[FP] Valkyria Rowan
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[FP] Valkyria Rowan
In the night, I hear'em talk,
The coldest story ever told. Somewhere far along this road he lost his soul... To a woman so heartless. How could you be so heartless?
Informações
Nome Completo: Valkyria Rowan
Idade: 18 anos.
Residência: Londres - Inglaterra.
Elemento que controla: Terra.
História
Descoberta do elemento: A beleza era um fato difícil de não ser notado nem apreciado, mas para humanos, e somente para eles. Fosse pelo tom de voz, fosse pelo seu porte altivo, havia algo que inspirava respeito em Morgana. Era perceptível que através de seus olhos azuis e calmos a capacidade que aquela tinha de provocar verdadeiras tempestades num coração humano. Difícil era receber o respeito num primeiro olhar direto, porém não era impossível. Ainda era impossível de dizer, entretanto, até quanto ela continuaria assim. Mas uma coisa era certa: Morgana estava alterada. Não fisicamente, mas sim, internamente. Outrora azuis, seus olhos transmutaram-se em um túnel escuro e sombrio, onde a possibilidade de haver alguma luz dentro deles era praticamente impossível. Depois do último sopro de vida da moça ruiva, tudo ficou calmo e gélido. Era como se a própria Natureza estivesse empalidecida com aquela perda.
Não havia nada que Morgana dissesse que poderia fazer desaparecer a imagem anterior da garota que roubava sem motivo, acompanhada por uma outra, que assistira a morte de sua amiga impassível. Agora já era um fato consumado sua estranheza para, o que não significava que seu respeito ainda não poderia ser adquirido. Entretanto ela pareceu fazer questão de não ter nenhuma simpatia da segunda garota. Seu sorriso se alargava na sua face, aterrorizante e misterioso. Ela tremia, porém, mostrando sua raiva. As palavras vieram frias e cortantes como navalha. O que Morgana fez em seguida, foi rir-se, e não só não encontrava motivos para tal, como via aquilo – um riso – como ameaça. Temia um riso, e não encontrava uma razão palpável. Por fim, Valkyria enquietou-se e mirou fundo com seus olhos, que pareciam mais escuros do que antes. (...) E então, ela pegou um punhado de terra e sorriu. Em seguida, fechou os olhos, logo concentrando-se para sentir a energia da terra sob seus pés. Um estalo pôde ser ouvido enquanto a manipuladora sentia pequenas raízes vagarem até si, curvando-se à medida que envolviam o seu corpo. Ela sorriu, percebendo que a conexão estava feita.Em questão de segundos,estava toda envolta pelo poder e como em um passe de mágico, tudo ficou escuro. No minuto segundo, o local onde a moça encontrava-se antes, estava vazio, a não ser por uma grossa crosta de raízes e folhas que se destacava no piso claro de madeira,lembrando o casulo de uma borboleta.
Personalidade:Amarga, sem sombra de duvida. Dona de traços rebeldes, Valkyria nasceu para viver e viverá nem que tenha que infringir as regras para isso. Discutirá com você até os seus últimos argumentos com a mesma feição de indiferença do começo da conversa, estando errada ou não. Quando estiver sem forças para o fazer, irá partir a sua cara. Impulsiva, por vezes a maneira bruta e rude que vê o mundo afasta as pessoas que tentam se aproximar, porém aquelas que conseguem furar o bloqueio inicial da garota aprende ama-la. Muito protetora com os amigos e protegidos, tem a estranha mania de querer defender qualquer um que esteja em minoria. Contudo, não queria tê-la como inimiga. Vingativa e perigosa, Morgana pode se aproveitar da sombra mais ordinária para acabar com a raça de qualquer um que lhe desagrade.
História: Encarou as árvores secas com os olhos estreitos e lábios pressionados. Definitivamente não estava em Londres. Riu sarcasticamente e observou o longo e provocante vestido vermelho. Não estava no Acampamento também, o que comprovava ainda mais sua teoria. Um sonho? Provavelmente. Ou talvez estivesse viajando de novo, mas seus pensamentos nunca ganhavam forma daquele jeito, por mais viajada que estivesse. É, definitivamente estava em um sonho. Deu um passo a frente com seu sorriso ganhando um ar divertido enquanto caminhava pela grama queimada. As casas estavam todos destruídos, sem exceções e em algum canto ali que ela evitou olhar novamente haviam corpos.
Era tudo muito mórbido. Ela sempre gostou da morbidez, mas era estranho ver a vila daquela forma. Definitivamente.
Um vento bateu lhe trazendo o cheiro de fumaça e algumas cinzas e ela se restringiu a seguir essa trilha deixada pelo aroma. Não se apressava e seu ritmo era calmo demais para alguém que via todas aquelas atrocidades em silêncio. "Esse é seu interior" Disse uma voz grossa e masculina em sua cabeça. Parou e olhou em volta e não viu ninguém. Suspeito. Ignorou e voltou a sua caminhada, sendo novamente interrompida pela mesma voz.
"Inconfiável. Fria. Macabra. Má. Falsa." Reconhecia aqueles adjetivos e eles se lançaram sobre ela como uma flecha lhe acertando tão fortemente que ela se manteve paralisada, olhando para o céu cinzento daquela estranha manhã. O ar estava pesado e possuía um cheiro de podridão. Não, aquele não podia ser seu interior. Ela é fria e não costuma confiar nas pessoas, além de se esconder atrás de algo encantado. Mas ela não era podre daquela forma. Era a visão dos outros sobre ela? Não, era seu sonho. Nada além de um sonho, não se deixe abater, era o que ela dizia para si mesma.
Mas ela reconhecia sim aqueles adjetivos. Eram os direcionados para si quando mais nova. "Sádica. Sem coração. Anti-social. Demônio" Ela não conseguiu evitar se encolher um pouco. Um vento frio passou por ela, lhe arrepiando e a fazendo se sentir mal. Como se aquele vento trouxesse algo além daquela friagem... Algo mais. Algo além."Pobre sombra envolta em escuridão." Agora era a voz de uma garotinha, mas era uma voz sem emoção, talvez uma voz acostumada a ver tantas mortes que Valkyria não conseguiria contar.
"Tuas ações trazem dor e sofrimento à humanidade." Ela estava reconhecendo a voz e as citações. Ergueu a cabeça e olhou novamente em volta, não se deixando abater. Não passavam de memórias. Confusas, emboladas e colocadas em um local estranho, mas memórias. Os adjetivos dados pelos seus colegas... Sim, apenas um sonho. "Tua alma vazia afoga-se nos teus pecados" Um sonho muito real. Viu um olho gigante surgir no céu e as memórias finalmente tomaram forma. "De que forma desejas ver a morte?"
Talvez ela mesma tivesse esquecido que havia sofrido. Ou talvez tivesse apenas escolhido esquecer ou substituir toda aquela dor por algo mais feliz. Era isso que fazia todos os dias, não? Ser forte. Viu com uma vagarosidade torturante um passado distante voltar à sua mente, quando ainda era uma menina de 14 anos,com seus colegas a olhando de forma estranha enquanto se via, tão pequena e frágil em um canto com suas roupas que já denunciava o belo corpo de criança começando a se transformar em um corpo de mulher. Não que ela colaborasse para ser querida já que nesta época sempre optou por se isolar o máximo possível de tudo e todos. Ela queria que alguém tentasse a aproximação, tentasse o primeiro passo. Alguém que talvez gostasse dela, quem sabe. O simples fato de ser diferente, de não ser vista com desejo que fizeram com que ela fosse denominada de coisas que ela não é e nunca foi e provavelmente nunca será, como inconfiável.
Mãos saíram do chão, almas atormentadas se retorcendo nas sombras a agarrou e começaram a a puxar para baixo, pelos lados e até seus cabelos, lhe causando uma dor muito grande além de ferimentos de arranhões e a sua roupa agora estava em farrapos.
Então, o cenário mudou. Era um momento feliz entre seu pai, ela e sua irmã. Era uma boa memória, sem dúvidas. Então, porque ela estava ali? Como se lesse seu pensamento - se achou tola por usar esta expressão, é óbvio que leu seu pensamento considerando que é tudo parte de um sonho, saíra de sua cabeça, afinal - o cenário começou a escorrer, como tinta fresca. Aliás, o cheiro de tinta estava lhe atordoando os sentidos. Olhou para o lado e como se estivesse dentro de um quadro ela viu seu pintor sorrir macabramente com seus dentes podres.
Foi naquele momento em que ela finalmente sentiu falta de algo. Estendeu a mão e a região a sua frente tremulou. Uma passagem. Se jogou na passagem, sendo automaticamente mandada para outra cena. Reconhecia aquela cena, reconhecia ela bem.
Era, literalmente, o momento de sua morte.
Um acidente. A casa onde moravam queimada. Uma sobrevivente.
Foi então o inicio da tragédia. Era o fim e ao mesmo tempo o inicio de sua vida. Era algo tão paradoxal. Ela estava no escuro, até que um clarão azulado surgiu. Um clarão que ela reconheceu logo que abriu os olhos e viu seu pai com os resquício do seu momento de amargura escondidos por um tipico sorriso prepotente com quem diz "Eu posso tudo", Mas ele não podia. E jamais poderá fazer nem um terço do que queria.
Uma troca equivalente, era tudo que elas precisavam. Um sentido perdido e um membro deixado para trás, isso resultou em sua fuga de casa e, mais tarde, à ao que resultou em sua descoberta sobre o Acampamento Sobrenatural,onde atualmente a garota estuda.
(...)
No instante seguinte,caiu em um buraco em algum momento de distração e foi parada apenas pelo chão. Era o vazio. Não, não era o deserto, não era areia que tinha abaixo de seu corpo, eram cinzas. Cinzas de memórias queimadas, sentimentos queimados, ela queimada. Lágrimas escorreram e ela se deixou cair, derrotada. Tudo só se cessou quando ela despertou. Sua respiração sendo forçada e ruidosa ela fechou os olhos, engolindo a seco.
Não era ela. Era o que ela poderia se tornar.
Photo Player: Barbara Palvin.
valeu @ cács!
Última edição por Valkyria Rowan em Dom Dez 07, 2014 7:21 pm, editado 2 vez(es)
Valkyria Rowan- Manipulador
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Re: [FP] Valkyria Rowan
Morgana, acrescente que o acampamento a achou e que agora você "estuda" lá.
Caroline Shimmer- Administrador
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Re: [FP] Valkyria Rowan
Editado.
Valkyria Rowan- Manipulador
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Re: [FP] Valkyria Rowan
Aprovada
Bem Vinda, gata
James Blackwell- Administrador
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Localização : Quarto8)
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