Quarto de Casios Artorios

Estava dormindo tranquilamente no chão ao lado da cama onde Sel estava dormindo, então comecei a ouvir gritos em minha mente e assim acordei, minha cabeça latejava muito e eu não conseguia fazer nada para.

 
 Minha cabeça estava latejando tanto que perdi o controle sobre meus poderes, cai de joelhos segurando minha cabeça por conta da dor assim as paredes e o chão do quarto começaram a tremer e do nada galhos começaram a quebrar a parede e o chão começara a ser quebrado por raízes, imagens apareciam em minha cabeça, eram imagens de uma batalha só que as pessoas que estavam nela eram os guardiões aprendizes, aquilo estava me matando já toda aquela agonia e sofrimento que eu estava sentindo vinha de algum lugar mas não sabia de onde quando olhei para a cama vi que Selene acordara e que a garota estava assustada então por fim desmaiei.

O acampamento estava um caos, eu estava com medo e assustada não podia negar, tentava me desviar o máximo possível do caos, e das pessoas da irmandade, ajudava os alunos que podia, mais ainda assim não sabia oque fazer. Meu único objetivo era chegar no meu dormitório, e ver se alguém me explicava alguma coisa, se é que nesse caos teria em quem confiar.

Estava com uma calça preta colada e uma blusa cinza que já estava suja de sangue, coisa que não fazia ideia se era minha ou não, fiz uma careta quando olhei.

Era minha favorita.


Penso fazendo biquinho e entrando no dormitório dos manipuladores, entrei e quando ia passando pela porta de um dos quartos e sente um tremor. 

Posso ser taxada como enxerida, mais não pode me conter, já tinha convivido com muitos manipuladores e quando eles perdem o controle não e legal, ainda mais sem ter alguém por perto. Digo isso por experiencia própria. Entro no quarto confusa, tinha uma menina encolhida na cama e chorando, ela parecia desesperada e preocupada com o menino que estava no chão. Eu a olhei e balanço a cabeça. 

Corri ate o garoto e peguei seu pulso para checar sua pulsação, estava meio fraca e ele estava gelado. Pisco os olhos assustada. 

- Pequena pode se levantar? E pegar cobertores? Se souber onde estão. - Peso o mais calmamente possível para não assusta-la.

Mais a verdade e que eu estava o menino estava muito gelado.


Passo um de seus braços em volta de meus ombros e o puxo, soltado um resmungo.

- Você precisa emagrece. - Murmuro fazendo uma careta, pelo peso.

Não é que ele seja gordo, ou coisa assim, mais comparada comigo que sou uma madre-la ele pesava e muito.

Caminho com ele para sua cama, quando a pequena da espaço e corri pra pegar oque pedi, o coloco na cama, e pego suas mãos, e começo a tentar estabilizar sua temperatura, me concentro em meus poderes o máximo possível.

Alguma coisa me dizia que só os cobertores não iriam funcionar, mais era tão difícil controlar o meu elemento, ainda mas quando estava nervosa, e não o usava a um tempo, deis do fim das aulas praticas. Eu tinha medo de usar e machucar alguém como aconteceu com meu pai. 

Tiro minhas mãos dele e engulo em seco, e respiro fundo.

Uma pessoa precisa de mim e desses malditos poderes.


Murmuro para mim mesma, e coloco as mãos no rosto do garoto, tentando me concentra e aquece-lo.

Após ter apagado, sinto que não tinha peso e que nada me segurava mais a terra, sou arrastado para uma sala e vejo o comandante uma  vampira, uma vampira que não era uma vampira de verdade mas sim outra coisa alem disso, era como se fosse o comandante mas também uma vampira, e por fim um demônio eu não os via de fato o que eu via eram suas auras que mostravam como eles eram, não só o que sentiam mas oque eram mesmo depois disso viajei por todo o acampamento vendo coisas ruins e outras piores ainda, só uma coisa boa pude ver e isso ocorria no quarto de Payne, mesmo que parecesse que algo ruim tinha acontecido no final acabou que tudo tinha se resolvido e ate pude ver de relance a felicidade de minha amiga, sua aura brilhava de um amarelo intenso com bordas muito rosas oque significava que ela estava apaixonada.

Abri os olhos e senti que meu corpo estava completamente quente, mas principalmente meu rosto que senti as delicadas mãos de uma garota, abri os olhos e pela minha visão periférica  pude ver que Sel estava procurando por alguma coisa, e que a garota que tinha as mãos em meu rosto estava de olhos fechados se concentrando então notei que era dela que emanava aquele calor, só depois que olhei atentamente para o quarto que notei os galhos e raízes que tinham atravessado as paredes e o chão.


Fechei meus olhos rapidamente, respirei fundo e após abri-los me concentrei e fiz as raízes e galhos retrocederem, após esse esforço eu respirei aliviado e tentei me levantar so que não consegui meu corpo não respondia então virei levemente meu rosto – Olá acho que já esta bom, se continuar assim alem de me queimar ira se esgotar e acabara como eu estou agora sem poder mexer meu corpo- disse sorrindo para ela.

Corei de um vermelho vivo quando o garoto falo comigo.
- Desculpe sinto muito, mais você estava gelado como um... - Não terminei minha frase, eu iria dizer um cadáver, mais a garotinha parecia,bem nervosa e assustada com tudo aquilo.

Ela começo a falar, e aparentemente não tinha gostado de mim, mordo o lábio e me levanto.

- Sou Manuella. Desculpe ter me entrometido.

Murmurei para eles. E dei um sorriso fraco. 

- Acho melhor eu ir. - Digo olhando para a porta e os dois, estava me sentido entrometida ali.

Estava me divertindo com aquela cena, Selene estava completamente preocupada, e quanto a outra estava completamente envergonhada. 

Estava me sentindo bem mais forte então me levantei, isso foi uma ideia ruim pois na mesma hora eu me senti fraco e tonto, assim fechei meus olhos e respirei fundo me sentindo um pouco melhor e voltei a abrir os olhos – Estou muito bem Selene, é não precisa ir quero lhe agradecer por ter me ajudado- digo a garota me recosto e respirando fundo “a Payne deve me matar quando souber disso” esse pensamento me faz sorrir mas de uma forma como não ria a muito tempo. 

Após alguns minutos rindo e que lembro que não estava sosinho e que as garotas me olhavam como se eu estivesse louco – Não e nada estou rindo de algo que eu tava pensando aqui- digo me defendendo.

Olho o garoto franzi-o os cílios e dou de ombros. Mordo o lábio ao ver eles conversando aos sussurros. Pego minhas luvas que havia deixado cair quando fui ajudar o garoto e brinco com elas.

- E melhor eu ir, ate qualquer hora, e o acampamento esta um caos tomem cuidado.

Digo e saiu do quarto.


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