Central Park

A pior coisa que poderia acontecer, aconteceu acabei me transformando, meu rosto tinha mudado, não era mais o rosto de um homem, mas sim o de um lobo, a transformação estava quase no fim, faltava pouco para eu perder os sentidos e me tornar apenas o expectador do massacre que meu lobo logo ciaria. - Anda cachorro- ouvi a voz da guardiã, por puro instinto olhei para ela que rosnava e me dava tapas no ombro, já tinha me transformado, não estava mais no controle agora era a fera que habitava em meu interior, e para provar isso ele soltara um alto rugido que naturalmente so deixou mais assustados os humanos que ali estavam, a guardia se mostrou firme, mas se delicioso cheiro mudara levemente demonstrando que estava com medo - Anda cachorro- repetiu a mesma que saiu correndo para uma porta nos fundos, o lobo lambera seus lábios e logo já estava atrás da mulher.

Assim que saiu destruindo a porta, ele já não conseguia mais vela o que era um alivio para mim, mas ele começou a farejar o ar atrás do chero da mulher, o lobo estava com pensamentos confusos, ele conseguia sentir o cheiro dela, mas ele estava fraco e encoberto pelo cheiro de um felino.

O mesmo soltara um grande rosnado de de descontentamento, então o vento bateu e trouxe aquele cheiro novamente, mas dessa vê mais forte, ao senti-lo o lobo ma mesma hora soltou um uivo avisando que a tinha localizado, saltou o tronco e foi atrás de sua presa o mais rápido que pode ate começar a ver a silhueta de um animal pouca coisa a sua frente.

Era loucura o que estava fazendo, sabia disso, já tinha visto um lobo sem controle uma vez, mais de uma vez na verdade. Mais a pior maneira veio a minha mente, o dia da morte de meus pais. Emburrei isso para o fundo de minha mente e continuei a correr.

Sabia que não poderia fugir dele por muito tempo, minhas orelhas se aninharam para o som de um uivo. Rosnei ele estava caçando e eu era a caça.

Ele estava caçando, e nisso Lupi era muito bom, ele sempre pegava suas presas seu instinto de caçador era quase impecável, o único problema era que quando ele alcançava a presa ele gostava de brincar com ela.

Estava vendo ele se aproximar o cheiro da guardia estava mais forte, agora já era possível ver sua pequena forma, meu lobo sorria com o que pensava em fazer com a mesma, mas queria brincar com a mesma antes de finalizar a caçada, o mesmo soltou um noivo uivo, como o anterior e correu para o lado e , ficou rente a mulher que agora tinha a forma de um guepardo, Lupi soltou um alto rosnado e depois mais um uivo, acelerou sua corrida passando a mesma.

Parou de correr se abaixando bem onde a mesma passaria, assim que viu a aproximação da mesma, ele saltou parando enfrente a mesma rosnando alto para assustar a mesma  ' a brincadeira começou princesa' pensou o mesmo ' seu desgraçado pare com isso' gritei para ele, sabia que so o mesmo me ouviria ' fique queto, me deixe brincar com essa guepardo que tem um cheiro que e tão delicioso, quanto inebriante' pensou ele de volta e entendi o que o mesmo planejava fazer, ele rosnara mais uma vez ficando sobre duas para para intimidar a guardian.

Era burrice enfrenta um lobo raivoso, mais não me importei rosnei para ele, e me coloquei em uma posição defensiva. 

Se ele queria brinca, vamos brincar, não vou me entregar sem lutar, já mais. 

Gravei minhas garras na terra úmida e me lancei para ele.

'parece que alguém quer brincar' falou lupus sorrindo de uma forma sinistra 'desculpe-me Victor mas acho ela uma parceira muito melhor que a bruxa' disse o mesmo enquanto desviava do ataque da guepardo sem nem um esforço ou problema.

Todo e qualquer ataque que Natasha desferia era desviado por lupus, e o que eu achava estranho era ele não fazer nem um ataque 'cancei, vou acabar com essa brincadeira agora' disse o mesmo entediado, fiquei preocupado de ele matar a mulher a minha frente que literalmente lutava com unhas e dentes para se salvar.

O mesmo de três passos para trás e assumiu a forma humana, sim quando eu perdia o controle, lupus que e meu lar animal assumia completamente o comando ele podia ate se passar por mim se quisesse - Natasha, por favor me ajude- disse o mesmo caindo de joelhos assim como eu teria feito, estava preocupado pois a guarda já mais descobriria que não era eu, pois nada mudara fisicamente, nem meu cheiro 'me agradeça depois Victor' disse o mesmo em pensamento antes de desmaiar.

Rosnei irritada. Quando ele voltou ao normal e pediu ajuda, tive um impulso de ajudar, mais algo em mim, me dizia para não fazer isso, meu lado animal dizia que era apenas uma armação e meu lado humana concordava. Sempre fui de seguir meus instintos e não seria agora que pararia.

Voltei a forma humana, com meu cabelo parecendo uma savana provavelmente, o olhei atentamente. Ele era estranho em nem um momento me atacou, apenas desviava e agora pedia ajuda? 

Tinha algo aí, nunca fui de fugir de um bom desafio ou uma briga, nunca fui curiosa mais as vezes, me tornava uma. Queria saber o porque disso.

- É melhor você não está jogando comigo. - Digo perto do ouvido do lobisomem.

Passo uma de minhas mãos por seus cabelos e levo até seu pescoço para saber se ele estava mesmo desmaiado.

Tudo ocorreu como ele planejara, ela agora estava nas garras dele e nem sabia. Eu tinha lutado com todas as minhas forças para me libertar das amarras e assumir o controle novamente, mas eu não conseguia ' agora e que a diversão vai começar' pensou ele para mim, então entendi o que ele queria fazer e eu não ia permitir.

A garota verificava se eu estava mesmo inconsciente, alguns diriam que sim mas so um lobisomem saberia o que acontecia comigo no momento.

Assumi o controle depois de uma grande briga interna então segurei a mão da guardia e a afastei de mim - Desculpe- sussurrei para a mesma e sai correndo do central park em forma humana.

Olhei o lobisomem correndo aos tropeços. Estava confusa com a reação dele, bufei irritada e me transformei em uma coruja das Neves. Não podia deixar ele sair por aí nesse estado, ainda mais com seu lobo querendo atacar.

Voei por cima das árvores seguindo lobisomem com os olhos atenta, e também atenta a qualquer ser humano que podesse aparecer e trombar com ele.