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[FP] Kallyn Sutcliffe

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Mensagem por Kallyn Sutcliffe Seg Nov 17, 2014 4:42 am

.Ficha da Personagem.

.Nome completo: Kallyn Hollanda Cox Sutcliffe.
.Idade: ..
.Países: Londres, Inglaterra/Las Vegas, Estados Unidos da América.
.Cargo: Estudante/Bruxa Iniciante em Magia.
.Ferramentas: Varinha, livro e anel.
.Melhor feitiço/seu favorito: Flutuação/Levitação.
.Personalidade: ..
.PhotoPlayer: Nadia Esra.


.Lembrança, Fragmentos e Talvez Confusão.

.
--

Morando em uma das ruas tranquilas de Londres, papai e mamãe me dão aceso a um passeio controlado pelas calçadas da rua. Papai sabe que gosto de perambular pela calçada ouvindo música e ele arrumou um jeito de convencer a mamãe que eu sei muito bem a diferença entre calçada e rua, sendo que é apenas meia hora de uma manhã, onde vários idosos e pessoas adultas caminham ou correm, eu não sofrerei perigo algum. Porém, mamãe sempre retruca que ainda assim é demasiadamente perigoso uma garota de apenas 10 anos de idade perambular sozinha. Então, papai resolveu sair para perambular essa manhã comigo.  

_ Podemos nos separar, se você quiser. - Ele me diz, assim que mamãe fecha a porta de entrada e só encontra-se nós dois ali no recinto. Ele pisca para mim com o olho esquerdo, uma coisa que apenas ele consegue fazer e eu sorrio.  

_ Ou, podemos finalmente sair juntos ouvindo música. - Digo.  

_ Isso é uma grande ideia, sem certeza de dúvida. - Ele responde.  

Caminho com o papai pelas calçadas. Um vento gelado afastou os caminhantes e corredores dessa manhã, onde apenas eu e meu pai nos encontramos na rua. Apesar da minha proposta inicial, nem eu ou papai estamos ouvindo música, apenas estamos andando um do lado do outro em silêncio, aproveitando a companhia um do outro. Como estou acompanhada, nós acabados de nos afastar do limite onde eu posso chegar sozinha, ou seja, o final da rua.

_ Vamos tomar alguma coisa quente? - Meu pai quebrou o silêncio.  

_ Chocolate quente com bolinhos? - Perguntei.

_ Conheço um lugar ótimo, com música. - Ele sorriu. Minha agitação não podia ser escondida ou disfarçada. Papai e eu apostamos uma corrida onde ele sempre permanecia a minha frente por alguns centímetros. Apesar de ser muito competitiva eu até aceitei o fato, pois não sabia onde ficava o ótimo lugar com música, chocolate quente e bolinhos.  

Papai parou de correr e me guiou para uma rua bastante agitada. Ele cuidou para eu ficar sempre ao seu lado, embora nem um risco estivesse próximo. Nós entramos em um bar onde sua fachada era composta por tijolinhos laranjas, com porta e janelas pretas e uma placa de madeira onde continha o nome do local em letras cursivas dourada seguido pelas boas vindas.  

Seu interior não mudava muito. As paredes idênticas as da fachada, os tijolinhos laranjas. Uma bancada de madeira idêntica a da fachada. As mesas eram de uma madeira tingida de preto, assim como as cadeiras. Um palco onde uma grupo de quatro jovens tocava uma música estilo Rock N' Roll século XX. Eu sorri, nunca havia entrado em um lugar como aquele e já estava adorando. Observei sem ao menos piscar a banda e já me apaixonei por eles, principalmente pela voz e o jeito extrovertido do cantor principal.  

Meu pai colocou suas mãos, uma em cada um dos meus ombro, e nós ficamos assistindo até a música chegar ao seu final.  

Nós sentamos em uma mesa relativamente perto do palco. A banda começou a tocar uma música mais tranquila e tão pouco depressiva. Papai fez os pedidos, mas nós já havíamos mudado de ideia em relação ao chocolate quente e aos bolinhos. Cheeseburgers, refrigerante e cerveja.

_ Como conheceu esse lugar? - Virei-me para ele.  

_ Um amigo. Eu conheci sua mãe aqui. - Pronto. Era tudo o que eu precisava saber. _ Formatura, diversão, bebida, música e garotas.

Nós rimos.  

Na volta para casa, mamãe ligou várias vezes. Pude ouvir seus berros, mas papai apenas respondeu calmamente e sorriu para mim.  

Quando chegamos em casa, ela começou a berrar novamente. Eu saí correndo para o escritório do meu pai no segundo andar e me encolhi em sua poltrona de couro preta. Alguns minutos, papai abriu a porta e andou calmamente até mim me aconchegando em seus braços enquanto me dizia que tudo estava bem. Ele até colocou uma música tranquila e tão pouco depressiva, adormeci em seus braços. Estava me sentindo segura com ele.

Quando acordei, estava na minha cama, mas não avistei papai. Um desespero percorreu o meu corpo, mas ele logo me abraçou e me tranquilizei. Voltei a dormir com um sussurro "Eu não vou a lugar nenhum".

--

Quando meu padrinho me informou que ia fazer uma viagem sem uma data destinada de uma volta, eu não hesitei em ir. Infelizmente acabei por me sentir mal, quando obriguei-o involuntariamente a limpar a minha antiga  casa.

_ Se eu puder ficar com tudo que era dele, eu agradeço. - Disse.

_ Estava pensando em não vender a casa. - Informou-me ele. _ Mas, não vamos entrar nessa conversa. Londres não está fazendo bem para nós dois, no momento. - Eu concordei e o assunto se finalizou.  

--

Las Vegas é um lugar que não me impressionou. Assim que cheguei ao hotel e ajudei meu padrinho a organizar as minhas coisas, eu aceitei a sua proposta de pegar meus fones de ouvido e  de fazer o que eu mais gosto, caminhar e ouvir música.  

_ Se isso não lhe trazer alguma lembrança ruim. - Diz ele.  

_ Não.  

_ Amélia iria me matar se soubesse. - Ele comentou

_ Ou, ia lhe dar um sermão.  - Finalizei antes de sair.

Minha mãe. Uma mulher tão protetora ao fato de chegar a ser insuportável, mas agora, eu realmente sinto falta de sua proteção, que nunca antes havia sentido falta. Uma coisa deixa a minha consciência pesada, eu nunca fui apegada a minha mãe, passava a maior parte do tempo com o meu pai, ele era quem me compreendia de certa forma, gostava das mesmas coisas que eu. Eu estou de luto não por ela, mas por ele. Pode parecer egoísmo, mas é verdade.  

--  

Quando finalmente cheguei ás ruas de Las Vegas as lágrimas embaçaram a minha visão. Senti uma dor horrível. Tão inexplicável. Eu só queria estar retrucando com ela novamente, discutindo cheia de razão no jantar. Com ele, eu apenas queria estar aos seus braços, segura. Ouvindo nossas músicas.  

Queria gritar agora, como se isso resolvesse alguma coisa, mas não resolve. Ninguém sabe do vazio.

Apenas sai caminhando meio cambaleando pelas calçadas, cantando em sussurros músicas depressivas e chorando.  

--

Não pude de deixar de rir. Apesar de possuir apenas meus 11 anos, aquilo que aquele casal me disse é completamente fantasioso. Minha data de aniversário mais o fato de eu ser uma bruxa. Isso é muita viagem da parte deles. Minha mente já está completamente sobre carregada, meu coração despedaçado. Mas, resolvi aceitar. Eu estou indo para o Acampamento SobreNatural amanhã. Meu padrinho me disse que pode ser uma coisa boa. Uma distração.

--

7h34min foi o horário em que eles apareceram no hall de entrada do hotel. Como eu e meu padrinho já temos o costume de acordar cedo, isso não foi nem um incomodo.  

_ Você quer que eu vá? - Ele me perguntou.  

_ Não. - Respondi. Também, nem sei se ele pode.  

Acho que acabei de esquecer da informação mais importante: Meu padrinho não sabe realmente a verdade sobre o Acampamento SobreNatural. Porém, não escondi o fato de ser chamada e considerada uma bruxa. Ele, pareceu ignorar a informação como se apenas fosse uma coisa banal. Talvez seja.  

_ Vou ficar bem. - Complementei. _ Até eu voltar para as férias do Acampamento Samantha Nohran, você vai procurar alguma companhia, se divertir e trabalhar. - Ordenei. Um sorriso transpareceu em seus lábios.  

_ Tudo bem. - Ele me respondeu. E você me pergunta como ele simplesmente aceitou o fato de eu estar saindo do hotel com duas pessoas estranhas e indo para um lugar estranho. Bem... Sou muito boa em convencer as pessoas, mas o fato dele e do meu pai serem um tanto liberais também ajuda bastante. Eu estou em Las Vegas apenas por uma razão: Esquecer o vazio deixado pelos meus pais.  

--

Hoje eu acordei depois de sonhar com uma lembrança dolorosa e senti raiva. Uma vez, meu pai sussurrou que não iria a lugar algum. Mas, ele mentiu para mim.  

As coisas no Acampamento SobreNatural estão normais, rotina pacata para um monte de seres estranhos. Realmente estou começando a acreditar nessa coisa de sobrenatural, estou esbarrando direto com pessoas flutuando bolas de fogo nas mãos e atravessando (só as vezes) em fantasmas. Mas, não quero esbarrar em nem um daqueles seres de olhos vermelhos que quase sempre estão de óculos escuros. Vampiros, pode acreditar. Também, já ouvi falar em demônios e anjos caídos, mas não avistei nem um por enquanto,  e se avistei, eu não reparei em nada fora do normal. O que se pode considerar normal?

Peguei minha varinha, ela é de mais. Tem uma coloração meio avermelhada. Também, tenho um livro em especial com várias magias. Eu adorei! Já fiz meu primeiro feitiço, bem básico, flutuei/levitei um livro da minha estante. Mas, esse já é o melhor/meu favorito feitiço.

--

Feliz aniversário Kallyn!  

Faz um ano que estou aqui, no Acampamento SobreNatural. Já aprendi bastante coisa, inclusive a regra para ser um bruxo: Nascer no dia 31 de outubro/Halloween. Papai e eu nascemos no mesmo dia... Será que ele também era um bruxo? Nunca irei saber. Meu padrinho me enviou um anel, que ele achou nos pertences do papai, ele achou que eu iria gostar e estava certo. Eu adorei!

As coisas estão começando a ficar meio estranhas aqui no Acampamento SobreNatural... Mas, eu não tenho muitas informações. Também, tudo nesse lugar é estranho, inclusive eu.

--
.


Última edição por Kallyn Sutcliffe em Dom Dez 07, 2014 1:10 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Daniel Redwyne Qui Dez 04, 2014 10:56 pm

Aprovada

Bem-vinda, Kallyn!
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Mensagem por Kallyn Sutcliffe Dom Dez 07, 2014 1:08 am

Obrigada, Daniel!
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