Entrada

por **Katherine Killer Drummont** Seg Fev 13, 2012 5:43 pm

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Entrada Mundo_10

A casa branca é onde fica o diretor do acampamento,
e onde funciona a administração.
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por **Katter Schwarz Miller** Dom Nov 11, 2012 7:27 pm

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candor

not everyone has this gift of God

Tudo estava indo muito rápido, eu estava completamente perdido e tudo que me restava era minhas roupas humanas e meus pensamentos. Eu estava descalço perdido em um gramado ver que se desaparecia logo a minha frente, onde uma grande casa de madeira ficava a luz do sol.

Algo tocava minha consciência como um dedo passando em cima da pele. Senti novamente, mas, desta vez, tomou a forma de uma corrente de pensamentos, pela qual eu sentia uma curiosidade crescente. Era como se um muro invisível que cercava meus pensamentos tivesse caído e, agora, estivesse livre para explorar a minha própria mente. Temia que, sem nada para me segurar, pudesse flutuar para fora de meu corpo e ser incapaz de voltar, virando um espírito etéreo. Com medo, eu me pus a afastar e mesmo com toda vontade de entrar naquele lugar, eu fiquei parado tentando imaginar o que poderia de ter de tão estranho ali.

Eu já havia sentindo aquele tipo de sensação, era como se algo horrendo e que eu conhecesse bem morasse dentro daqueles aposentos, não era apenas um, mas varias. Por um instante perdi todo o medo que passava por mim e a coragem começou a brotar, como se eu fosse enfrentar um exército de Demônios.

Passei pela porta não deixando de ser cauteloso, tudo mostrava que aquele lugar não era um dos melhores para mim. Era fácil de encontra demônios quando eu ainda era anjo, mas sendo um renegado estava surpreso de ainda poder senti-los a uma longa distância.

Bem vindo ao acampamento, gostaria de se registrar aqui senhor Katter. O por que da moça saber meu nome, eu ainda estava tentando entender. Fiquei sentando por um tempo, graças a recepcionista que quase me obrigou a sentar e esperar para que meu registro fosse concluído. Eu acabei esperando já que não tinha nada mesmo para fazer, agora que não era mais Anjo com certeza teria que busca um jeito melhor de seguir minha vida, e virando com um caçador ou algo do gênero era uma das minhas opções, uma das piores, mas era um plano.

por **Cornor L. Von Hul'Branes** Dom Nov 11, 2012 8:51 pm

Oh como era bom ver o dormitório feminino dezasseis vezes mais. Escondido numa ponta, observava as garotas tomando o seu banho da manhã. Cada uma tinha os seus problemas, que eram tão simples de ouvir. As Manipuladoras da Água brincavam umas com as outras, divertindo-se no duche. Enquanto outras preferiam sair dali o mais depressa possível. Arrastei-me pela parede húmida. Tinham dado por mim. Consegui escapar por um buraco mesmo antes de levar com uma rajada de ar. Desço e encontro-me novamente no corredor sobre a forma humana.

Depois de sorrir maliciosamente para as garotas que passavam, saiam e entravam no banheiro, e provocando alguns palavrões aos seus namorados comecei a caminhar até à entrada. Os Lobisomens ainda dormiam por isso não haveria perigo de me encontrar com um e iniciar uma nova luta - sinceramente nem me apetecia tal coisa. - Hey Sweeney, belo sinal atrás das costas. - A manipuladora olhou-me em desdém. Como é que eu sabia? Ora bem, espiar o banheiro feminino tem as suas vantagens. A neve caía sobre a manhã, mas eu nunca sentia frio. Fazia questão de vestir sempre roupa de verão para que os invejosos olhassem para mim com pena. Deparei-me então com um "mendigo". O garoto estava vestido, mas encontrava-se com pés descalços. Pelo seu cheiro só podia ser um idiota de um Anjo Caído. Apeteceu-me irritar aquela ave depenada. Apenas havia três pessoas no local; não iria provocar muito barulho. Empurrei o loiro para o lado, dando-lhe um encontrão. - Desculpa nem te vi. Não costumo ver mendigos idiotas por aí, muito menos aves depenadas. - Provoco, com um sorriso malvado na face. Não queria saber se ele tinha sentimentos, ou se poderia ser amigável com o garoto. Apenas achei que seria um bom divertimento para a minha manhã.

por **Katter Schwarz Miller** Dom Nov 11, 2012 10:07 pm

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candor

not everyone has this gift of God

Já estava esperando por horas, a moça da recepção mal olhava para os lados ou ao menos me mandava embora. Acabei ficando Nervoso e tive que ir ate o balcão para tirar satisfação do motivo da demora. - Sera que você pode ser um pouquinho mais rapida, é que to com preça. O tom da minha voz acabou saindo tão melancólico que ate a expressão da moça acabou sumindo em meio ao meu pedido.

Olha,você já pode entra no acampamento. Sua inscrição ja foi feita a três dias atras, desde o dia que você foi rejeitado nos reinos do céu. Eu acabei concordando, mas no mesmo segundo percebi que aquele era o meu lugar. O jeito ao qual a moça tinha mencionado o "Reino dos céus" acabou me intrigando um pouco, mas tambem me deu mais liberdade.

Eu não pensei naquele momento, ja estava fazendo um dos piores defeitos dos humanos. Por isto antes mesmo que eu fizesse alguma burrada fiquei mais atento e cauteloso do que nunca. A presença de Demônios já era bem visível mesmo com eles andando no meio dos humanos e fazendo coisas de humano. - Só pode esta de brincadeira né ? um acampamento cheio de aberração? Eu não tinha visto onde minhas palavras estavam me levando, eu ja estava quase que sendo um humano pela metade. Estava perdendo tantas qualidades de um ser perfeito e colocando defeitos nos lugares.

Eu tive que para um pouco mesmo com todos olhando para mim de um jeito estranho. Eu não havia nada de mais, algo que pudesse dizer que era deste mundo ate eu sentir algo vibrando no meu bolso. Eu não tinha notado mas eu tinha um celular, algo que os seres humanos usavam para se comunicar a longa distância.

Estava olhando o por que do meu celular esta vibrando, quando um dos adolescentes daquele acampamento acabou esbarrando em mim. - Opa desculpa. Eu não sei por que eu estava pedindo desculpa, quem havia esbarrado em mim era aquele bastardo.

Meus pensamentos estavam mudando, dentro de mim eu sentia algo e meu corpo não estava mais sobre meus domínios. - Você me chamou do que ? Mendigo ? O que eu estava fazendo ? o modo em que meu corpo reagia era como se eu fosse um humano, e estivesse adequando todos os defeitos, ate mesmo o ódio e a raiva.

- Um bastardo sem família não deveria se dirigi assim a mim. Eu não sei o que eu estava falando, mas aquilo não era certo. Por sorte consegui volta ao normal, tudo graças a um longo suspiro e uma respiração profunda. - Isto é senti raiva ? Eu parecia um bobo falando sozinho e olhando para minhas próprias mãos, estava tão confuso que naquele momento ate os comentários do garoto tinham sumido no meio dos meus pensamentos.

por **Cornor L. Von Hul'Branes** Seg Nov 12, 2012 10:29 pm

Como era de esperar, a reação do garoto-mendigo foi melhor do que eu pensava. Desorientado, não sabendo bem o que fazer. A recepcionista olhava-me, incrédula. Não pude deixar de dar aquele sorriso provocador, bonito e malicioso. Apenas parei de sorrir quando ouvi aquelas palavras. "Um bastardo sem família...", pensei parando de sorrir, com o olhar vago. Como é que ele sabia? Seria bruxo? Mas isso não me importava. Apenas queria dar cabo da cara daquele garoto iduindo.

Rosnei para o garoto - mais alterado do que sei lá eu o quê; perguntava-se o que era sentir raiva ou felicidade - e atirei-me a ele. Senti a minha mão a agarrar-lhe no pescoço e o meu corpo a levar o corpo do loiro para a parede. - Primeiro mendigo, não me chama bastardo. - Sussurrei. Senti o olhar da recepcionista em mim, seguido pelos que passavam. Contudo, o olhar assustado do rapaz era o que eu gostava mais. - Segundo... Volta a insinuar algo sobre a minha família e eu mato-te. - Berrei, com um tom de voz moribundo e morto. Os meus olhos seguiam os traços do rapaz. Senti a minha mão a apertar-lhe os músculos do pescoço. Como eu queria picar-lhe! Bastava uma picada na minha forma de aranha e ele acabaria, certamente, na enfermaria. Mas não podia. Não ali. Um "parasita" tem que saber tratar das vítimas num beco escuro.

Larguei o pescoço do rapaz, deixando-o respirar por instantes até lhe socar a barriga com o punho. Deixei-o cair, afastando-me, com um olhar mortífero. - Seja bem-vindo ao campo, novato. - Comentei, com o mesmo tom de voz doentio e horrendo que podia. Agora sim a recepcionista tinha razões para me mandar parar. Nem uma pinga de pena senti. Aquele idiota chegava ali e pensava que falava da minha família sem mais nem menos? Ele não sabe o que eu sofri com isso. Virei as costas e caminhei. - Vai dar alguma luta, ave-depenada? Ou vai ficar no chão? - Senti o seu cheiro. Se ele se move-se saberia, mesmo estando de costas. Ele daria luta, todo o orgulhoso daria depois de uma humilhação. O que ele não sabia era o que podia fazer ao orgulho das pessoas: Deformá-lo e moldá-lo como eu quisesse.

por **Katter Schwarz Miller** Seg Nov 12, 2012 11:32 pm

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candor

not everyone has this gift of God

É algo mostrava que eu tinha mexido em uma ferida profunda, pela reação do garoto, era algo muito do que privado para os ouvidos de todos que estavam ao nosso redor. Meus olhos estavam fechados quando meu corpo encostou na parede, tudo havia sido tão rápido que nem tinha notado o garoto vindo contra mim. Só voltei a ver o que estava acontecendo quando os dedos do rapaz começaram a apertar meu pescoço.

Meus poderes começaram a aparecer quando o garoto começou me apertar mais, comecei a sentir a raiva dele, era como se ele quisesse me mata por ter encostado em um assunto tão comprometedor. Voltei a respirar logo que o garoto me soltou, acabei descendo pela parede e ficando sentado no chão, sentir dor não era normal para mim. - Eu não queria, foi... Eu não tinha como explica o que estava acontecendo, ninguem conseguiria entender o que se passava por dentro de mim.

Me levantei quando o garoto perguntou se rolaria pelo menos um luta. Meus dedos se fecharam e minha mão acabou virando um punho. - Se é isto que você quer, isto que você tera. Minhas asas acabaram a mostra, eu estava prestes a ir para cima do garoto quando a recepcionista me segurou e puxou ate mesmo um de minhas penas. - Ei, isto dói. Acabei voltando meu olhar para a moça e para o rapaz que havia me jogado contra a parede. - Cornor se você quer briga com o garoto, briguem fora do acampamento. Então o nome do garoto era Cornor ? Eu iria guarda isto comigo, e ferra a vida daquele garoto. - Então nos vemos por ai Cornor. Deixei bem claro que havia pegado o nome dele, e claro que aquilo não acabava ali.

por **Cornor L. Von Hul'Branes** Seg Nov 12, 2012 11:33 pm

O fedor do garoto ainda se agarrava ferozmente às minhas narinas. Asas. Com que então é mesmo um anjo caído. - Destruiu o meu divertimento madame Ruwill... - Comentei revirando os olhos com uma expressão demente. As asas do garoto estavam agarradas pelas mãos da madame Ruwill, a funcionária. Não demorei a sorrir novamente. - Veja se não é picado... Por algo. - Nesse instante desapareço e subo lentamente pelas pernas do garoto sobre oito patas. No joelho, retiro um pouco de carne e deposito o meu veneno. Receio que o garoto não se vá mover tão depressa. Desço rapidamente as pernas do anjo caído e volto à minha forma natural por de trás dele.

- Foi um prazer conhecê-lo. - Disse com um tom ligeiro e vingativo. Ele não se movia, o que me deixava feliz. Saío da Casa Branca.

ENCERRADO

por **Damon Graymark** Dom Mar 24, 2013 7:48 pm

On Vacation

Não havia ninguém na entrada quando eu e Layra chegamos.
É aqui a Casa Branca. A sala do diretor fica bem ali.
Apontei para uma porta, que estava fechada, e onde do outro lado ficava a sala do diretor.
Aconselho a bater na porta duas vezes e esperar ele responder. Se ele estiver de mau humor e você bater e já entrar, bem... Não queira fazer isso.
Já aconteceu comigo uma vez. Não foi nada bonito.
Te vejo por aí, novata. Layra.

ENCERRADO

TAGGED:

Layra

Clothes:

Casual

Notes:

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Thanks, Baby Doll @ Etvdf

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