[FP] Chuck B. Lockharm

Chuck B.


Lockharm

Informações

Nome Completo: Charles(Chuck) Blake Lockharm
Idade: 12 anos
Residência: Acampamento SobreNatural
Melhor magia para fazer: Controle Mental

História

Cargo: Iniciado na magia
Personalidade: Chuck é um garoto silencioso e pouco sociável. Sua personalidade é variante, por isso obedece tanto à magia branca quanto à magia negra. Sua natureza é pacífica, mas é capaz de enfurecer-se rapidamente, mas, quando testado, é capaz de demonstrar uma fúria que reflete toda a raiva reprimida pelo sofrimento no qual viveu toda a sua vida, antes de chegar ao acampamento.
História: Não se sabe muito sobre mim. E é melhor que continue assim. Não sei o porquê desta pergunta, mas vou lhes contar o máximo possível. Mas há coisas em meu passado que devem permanecer em segredo.

Tudo começou em Portland, em Oregon. Minha família e eu vivíamos ali e possuíamos um café, onde toda a família trabalhava. Éramos realmente felizes. Aquele foi a época mais feliz de minha desprezível vida. Mas, em pouco tempo, tudo isso mudou.


- Chuck! - Gritou Julliet, minha mãe.
- Estou aqui, mamãe. - Sorri para ela. Eu estava vestido em uma fantasia de lobisomem. Era Halloween e, também, meu aniversário de 11 anos.
- John, querido, venha logo. Os convidados estão prestes a chegar. - Minha mãe gritou mais uma vez. E meu pai respondeu com outro grito, vindo dos fundos do café.
- Já estou indo, querida.
- Como você está se sentindo? Já se sente mais velho. - Disse ela, sorrindo para mim.
- Hum... Talvez. Mãe, eu posso dar uma volta pelo quarteirão? Eu quero ver as decorações de Halloween.
- Chuck... - Disse ela, com um olhar de reprovação. - Tudo bem. Mas não demore. Sua festa de aniversário está prestes a começar.

Corri para fora do café, andando pelo quarteirão sorridente, observando as decorações na rua. Fantasmas, vampiros... Era divertido observar a criatividade das pessoas. Eu estava adorando. Finalmente, precisava voltar para o café. Corri na direção do estabelecimento. Mas o lugar era, agora, observado por várias pessoas, na calçada. Havia carros de bombeiros na rua e sirenes de polícia, alertando que algo havia acontecido. Meus passos apressaram-se e logo eu estava à frente do café dos meus pais, que agora estava em chamas. Bombeiros tentavam apagar o fogo, mas não havia sinais de meus pais. As labaredas levaram consigo os meus pais. E, agora, eu estava sozinho...


Órfão e sem parentes que pudessem cuidar de mim, fui direcionado ao Orfanato Darklake. Um lugar triste sem vida, onde as crianças desobedientes eram castigadas com palmatórias e os novatos tinham que, rapidamente, se ajustar à nova ordem. Ali, por não aceitar obedecer, sofri as piores surras que alguém poderia imaginar.


- Charles. - Uma das inspetoras do orfanato dirigia-se a mim. Estávamos no refeitório. Um lugar tão insalubre quanto todo o resto do orfanato. - Coma. - A mulher apontava para um monte de uma papa branca, à minha frente. Aquele era nosso almoço de hoje.
- Não estou com fome. - Respondi.
- Obedeça-me. Agora! - Ela berrou, chamando a atenção de todas as outras crianças no salão.
- Já disse que não estou com fome. - Respondi outra vez. Agora, mais firme e decidido a não comer o que me era oferecido.

A mulher fez sinal e dois homens fardados com roupas de enfermeiro seguraram-me pelos braços, levando-me para fora do refeitório. Fui levado, à força, pelos corredores de Draklake. Meus berros e mina resistência só deixavam a inspetora mais enfurecida. Finalmente, chegados ao meu destino. Uma espécie de espaço subterrâneo. Ali existiam apenas celas, como em uma espécie de masmorra. Os enfermeiros jogaram-me para dentro de uma das celas e eu fui trancafiado ali.

- Vai ficar aqui por uma semana. Até aprender a ser obediente.

Comecei a berrar e a bater no portão de ferro de minha cela. Eu estava em fúria. Tentava, a qualquer custo, quebrar o portão que me encerrava ali. O lugar lembrava mesmo uma masmorra. O lugar era, apenas, feito de pedras sobrepostas nas paredes e no chão. Encolhi-me em um canto qualquer. As lágrimas escorriam por meus olhos, enquanto eu esperava o momento de minha libertação...


Foi ali que meu ódio pelas pessoas cresceu, e foi assim que eu aprendi a não confiar em ninguém. Após um terrível ano ali, fui finalmente libertado. Um homem qualquer me conduziu até o Acampamento SobreNatural, onde finalmente descobriu a verdade sobre si mesmo. Era um bruxo. E ali, poderia aprender a controlar essa magia.

Ferramentas:
Livro (Obrigatório);
Varinha (Obrigatório);
Anel;
Faca ou punhal;
Vassoura.


Photo Player: Asa Butterfield