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Salão de Festas

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Mensagem por Allison Darkbloom Qua Mar 07, 2012 10:35 pm

Relembrando a primeira mensagem :

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Onde ocorre as comemorações, festas(o início delas, pelo menos), às vezes o diretor anuncia algo.
Sempre no primeiro dia da volta ao acampamento e o fim das férias, ocorre uma festa. Ela começa aqui, onde é dado as boas vindas aos novos alunos, e termina na "discoteca"(o diretor a chama assim, por ser 'antigo', mas os alunos preferem chamar de mini-balada ou só balada).

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Mensagem por Marcio Oliveira Qui Jan 15, 2015 8:34 pm




Festa

A luta estava bem desfavoravel pro meu lado, a vantagem que tinha na batalha era minha velocida e agilidade superior aos brutamontes que enfrentava, assim conseguindo matá-los com eficiencia, mas ali preso naquela situação e tendo de proteger a garota desmaiada e o menino inutil, acabava por não ter muito pra onde ir e pouca mobilidade, assim ficando em apuros.

Ja havia contado a morte de mais seis por minhas mãos e ja estava com varios ematomas pelo corpo também.
- O que voce ta fazendo garoto? Acorda ela!!!- Gritava para o garoto que não devia ter apenas um ou dois anos a mais que eu. Nessas horas que a gente gostaria de ser mais velho, ter mais força e habilidade, mas não podia ficar chorando, tinha de me concentrar na batalha.

Mais algum tempo lutando começava a ficar exausto e acabei pir vacilar quando um membro da irmandade das sombras me atacou, acertando um soco em cheio em meu estomago.

Por sorte Anne apareceu e me salvou a vida atacando-o e deixando o mesmo incapacitado, assim fazendo o mesmo com outros tres que me atacara e logo depois indo ate a garota desmaiada e gritando que a mesma não acordava.

Suspirei pesadamente ao ouvir isso enquanto cortava as gargantas dos homens que ela havia incapacitado, assim jogando a mibha lamina para o garoto mais velho que eu e mudando meu olhar para Anne. - Vou chamar a atenção deles e abrir caminho na batalha para voce tirar a garota daqui. Seja rapida.- Dizia e logo deixava escapar um descreto sorriso ao notar o olhar confuso que a mesma lançava a mim, provavelmente pensando como uma criança poderia fazer isso, o que ate me divertia. Gostava quabdo me subestimavam. Mas não tinha tempo pra isso. Logo voltei o olhar para o cara ao lado, o qual havia jogado a lamina pra ele. - Voce protega elas, se eu deixar alguem se aproximar... Mate. Dizia, mas isso foi um erro, enquanto conversava com eles sou surpreendido por um manipulador de terra que devia ter pouco mais de dois metros de altura e cheio de musculos, que formara uma especie de luvas de pedra ao redor da mão, uma boa tatica na verdade. Sabia que se fosse atingido por aquele golpe não sobreviveria e levantei uma mesa rapidamente a frente do meu corpo. O mesmo não esitou e socou a mesa que virou vaeios pedaços e o impacto me fez ser jogado um metro pra tras. - Vai agora!! Falava quase gritando e olhava para meu inimigo a minha frente que mantinha um sorriso no rosto.

Logo corri em sua direção e o mesmo desfez as luvas de pedra das mãos, provavelmente pensando que não precisa gastar energia manipulando terra pra derrotar um pirralho.

Assim que estive perto o bastante, me transformei num tigre branco de cerca de tres metros e vinte, e 310 quilos, pulando em seu pescoço, pressionando as presas em sua garganta e rasgando-as cada vez mais, sentindo o osso de seu pescoço e o quebrando nos dentes enquanto rolavamos no chão, ate que o mesmo parou, quieto e eu me levantei olhando para o corpo cuja a cabeça estava quase arrancada, segura apenas por um pedaço de pele do pescoço.

Olhando ao redor soltei um alto rugido, exatamente pra chamar a atenção e notei satisfeito varios olhares de medo em minha direção e logo dois membros da irmandade me atacavam, ainda um pouco amedrontados e assim pulei no primeiro e cravei meus dentes em seu pescoço, rasgando-o e deixando ele morrer de emorragia.

Logo me viro para ver o outro tentabdo me acertar com uma facada, desviando por pouco, soltando um rosnado e pulando contra ele, rasgando a pele de seu braço com as garras, o que fez ele largar a arma e com os dentes abri seu abdomem.

Me virei para os demais que vinham me atacar e me lancei contra eles, sempre mantendo proximidade a Anne, para matar qualquer um que fosse atacá-la, e abrir espaço para ela levar a garota desmaiada para um lugar seguro.

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Mensagem por Brandom Stark Sex Jan 16, 2015 1:08 am



Estava na porta do dormitório 3 quando ouvi os gritos. Luta, na festa. Eu precisava ir lá, sabia disso, mas não tinha a mínima vontade. Os sons ficavam cada vez mais altos e mais agressivos, acho que o negócio estava feio lá. Ah, droga. Entrei correndo no dormitório e comecei a bater nas portas dos quartos, a maioria dos lobisomens tinha dito que não iria na festa, era o que mais falaram por aqui essa semana, na verdade.
EI! Todo mundo de pé! Tem uma luta acontecendo na festa! A gente tem que ir pra lá! AGORA!
Gritei do corredor, indo pra sala. Pouco depois, os lobisomens começaram a sair dos quartos, caras de sono ou ligados demais ou com alguma garota. Mas gostaram de ouvir sobre a luta, estavam animados e prontos pra ir. Até algumas das garotas quiseram ir também, para ajudar. Contei mais ou menos umas 20 pessoas, um bom reforço.
Saímos de lá e, nos transformando, chegamos mais rápido ao salão. A maioria deles entrou, e eu também estava quase entrando, quando olhei para o lado e vi Sarah lutando. Nunca havia visto ela assim, com tanta vontade. Ela era bem boa, um pouco atrapalhada, mas melhor que muita gente. Parei de correr assim que notei o por quê de tanto empenho: alguns alunos dos primeiros anos estavam tentando fugir, mas os membros da IN não deixavam, então eles estavam morrendo, aos montes, por não terem como se defender. Sem pensar duas vezes, coloquei-me ao lado da manipuladora e começamos a lutar juntos, eu alternando entre lobo e humano.
Chegavam cada vez mais caras, mas, não sei como, Sarah e eu, de repente, nos vimos livres de todos eles. E demos as direções para os pirralhos fugirem e se esconderem. Foi na hora certa, porque começaram a chegar mais membros da IN ainda, só que nós estávamos muito esgotados, por isso puxei-a para um lugar escondido e a gente meio que se jogou no chão.
Como é que a gente acabou com eles? Não sabia que você lutava assim!




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Mensagem por Katherine Killer Drummont Sex Jan 16, 2015 5:40 pm

Abro os olhos aos poucos e vou piscando até conseguir ver tudo ao redor com nitidez. O que não acontece por um tempo. Minha cabeça dói muito, a pancada foi muito forte. Eu sinto como se tivesse acordado de um coma, ainda dormente. Não consigo fazer movimentos bruscos, por isso vou sentando devagar. Devagar de mais. Vejo Anne perto de mim, que suspira aliviada ao me ver de olhos abertos.
Olho ao redor, vendo as lutas. A mais próxima de mim é a de um transformista que reconheço, já vi ele pelo campus, mas não lembro direito do nome dele, só sei que começa com M. Tudo é uma confusão. Volto meu olhar para Anne, já que sabia que não estava em condições de ajudar ninguém a lutar.
O garoto... Cadê o garoto?
Levanto com cuidado, me apoiando no braço da Anne. Respiro fundo, fecho os olhos e me concentro. Uso as sombras para recuperar minhas forças, e me sinto um pouco melhor. Quem diria que uma batida... bem, a culpa é minha, mas mesmo assim não foi nada legal. Preciso praticar luta mais vezes se quero ser uma guardiã. 
Abro os olhos me sentindo um pouco melhor depois da ajuda que peguei das sombras. Preciso dizer que isso é a melhor parte de ser uma filha das sombras.
Volto minha atenção para a minha melhor amiga.
Eu... não estou forte suficiente para lutar. Ou ficar em pé por muito tempo. Aquele maldito membro da IN.


thanks juuub's from @bg !

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Última edição por Katherine Killer Drummont em Sex Jan 16, 2015 8:59 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Anne Laurousen Sex Jan 16, 2015 7:03 pm




We Can Fight!




Marcio estava lutando muito, bem machucado, mas aguentando firme. Como todos naquele salão, aliás. Ele me diz para tirar Kath daqui, enquanto ele nos escolta. Por um momento, penso que ele não conseguirá, pois é muito novo e está tão acabado quanto eu, mas então vejo seu olhar de determinação e afasto esses pensamentos. O garoto iria conosco também, embora estivesse bem assustado com a faca que o transformista havia lhe entregado muitos antes de ser atacado. Vejo Marcio voar para um canto e ouço-o gritar para mim ir levando minha melhor amiga. Estou cansada, por isso o máximo que posso fazer é arrastá-la. Logo depois, o transformista já está conosco de novo, o garoto também está empunhando sua faca inutilmente do outro lado. Estou sendo escoltada para fora. Não presto atenção em todo o esforço que os garotos ao meu redor estão fazendo e apenas uma vez tenho que enfiar a adaga na orelha de uma mulher que estava perigosamente vindo em nossa direção. Concentro-me em tirar Kath daqui.
Quando estamos quase na porta, ela acorda. Parece um milagre! Eu paro de andar na mesma hora e ignoro prontamente sua pergunta pelo garoto, ela está desorientada e fraca. Temos que nos afastar desse lugar. Ajudo-a a se levantar e vejo-a recorrer às sombras para conseguir alguma resistência. Ela diz que não está forte e que não conseguirá ficar de pé por muito tempo.
Estamos quase lá, Kath. Só mais um pouco... Aguenta firme.
E então chegamos ao lado de fora. Respiro fundo e fico meio surpresa ao perceber que não tem ninguém aqui, nenhuma luta. Minha surpresa dura apenas o necessário para que eu veja-os: mais membros da Irmandade, vindo aos montes, com sede de sangue. Estamos perdidos. No último momento, um par de mãos me segura e me arrasta dali, enquanto alguém pega Kath no colo e vem atrás de nós. Somos levadas para trás de uma árvore particularmente grande. Marcio e o garoto estão ali também, exaustos, com a respiração entrecortada, mas vivos. Olho para nossos salvadores e sou surpreendida de novo ao ver Sarah Hart e Brandom Stark.
Nossa, obrigada!
Digo, aliviada, e, por um momento, ninguém diz mais nada. Ficamos observando os membros da IN recém chegados passando correndo por nós, tão perto, porém ainda assim não nos vendo, e entrando no salão. Então mais gritos.



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Mensagem por Sarah Milles Hart Sex Jan 16, 2015 7:50 pm



It's just a party... A terrible one...

Nunca lutei assim em minha vida. O que me mantinha em pé e me movia eram todas as cenas que eu via ao meu redor, eram as crianças desesperadas por não terem como sair daqui. Como eu havia dito que fizessem. Isso me fazia matar, sem pensar duas vezes. Mas isso estava me esgotando também, agora fisicamente. Nem tentava usar o ar, sabia que o elemento não me responderia, não havia usado-o para coisas dignas nessa noite. A princípio, quando ele se juntou a mim, não notei. Só fui me dar conta de que alguém estava me ajudando quando caí no chão, empurrada por uma mulher, e ela se lançou sobre mim com um punhal nas mãos. No momento seguinte, eu estaria morta. Mas o que aconteceu foi ao contrário, ela caiu no chão, paralisada depois de uma mordida certeira de um lobo. Era um lobo incrível e enorme, um belo ajudante. O problema é que eu morria de medo de lobos, mas vi ele se transformar, na minha frente, em Brandom Stark. Um dos dois caras pelos quais eu fui perdidamente apaixonada nos primeiros anos de Acampamento. Ele me ajudou a levantar e me deu as costas segundos depois. Os gritos das crianças ao meu redor me tiraram do transe e, sacando outra adaga, voltei à luta.
Não sei quanto tempo se passou, alguns minutos, ou horas inteiras, mas, de repente, não havia mais ninguém com que lutar. Só um bando de crianças desoladas, perdidas, olhando com admiração para Brandom e eu. Elas haviam visto mortes demais aquela noite. Explicamos rapidamente que deveriam voltar para seus dormitórios, ou para o dormitório mais perto, ou simplesmente para um lugar seguro, e tivemos que gritar com eles para que corressem. Na verdade, Brandom gritou. Eu só fiquei ali parada, observando-os correrem e rezando, mesmo, para que não fossem pegos. Para que se salvassem. Até o lobisomem me puxar para um lugar escondido, atrás de uma imensa árvore, e me obrigar a deitar no chão. Estavam chegando mais membros da Irmandade Negra. Ele tinha salvado a minha vida, de novo. Ouço-o perguntar como conseguimos acabar com todos aqueles, surpreso por não saber que eu era uma boa lutadora. Tudo isso me intrigava também. A vitória. A luta.
Em vez de responder de imediato, fico olhando para frente e vejo sair de dentro do salão quatro pessoas, dois garotos e duas garotas, da posição em que estamos, não consigo enxergar seus rostos. Uma delas está ferida e apoiando-se na outra, os garotos estão ofegantes. Acho que passaram por muita coisa para conseguirem sair... Dou um pulo e corro até eles. Não penso nas consequências, só torço para que eu tenha tempo de trazê-los até ali. Ouço Brandom xingar muito atrás de mim e sair correndo também. Agarro uma das garotas, a que não está ferida, e chamo a atenção dos garotos para que venham atrás de mim. Vejo exatamente quando eles me reconhecem e suas expressões se suavizam. Pelo canto do olho, sei que o lobisomem está trazendo a outra garota no colo. Alcançamos a árvore um segundo antes dos membros da Irmandade passarem correndo por nós. Uma das garotas agradece, mas não estou prestando atenção nela. Estou olhando todos aqueles caras que entram no salão, para matar mais, assustar mais, infernizar mais. Estou ouvindo todas aquelas pessoas inocentes dentro do salão gritarem, exaustas, desesperançosas.
Deixo a minha própria exaustidão tomar conta e então choro. Começo a chorar em silêncio, desejando estar em qualquer lugar do mundo, menos aqui. Desejando que isso não estivesse acontecendo. As lágrimas caem e eu estou chorando por todos os que matei essa noite. Choro por ter que ver, repetida em minha mente, a visão daquele homem agonizando, sem ar para respirar, morrendo diante dos meus olhos. Desejo, com todas as minhas forças, que aquelas crianças tenham encontrado algum lugar, que estejam seguras. Desejo, mais do que em qualquer momento dessa noite, que tudo acabe.
Viro o rosto para que os outros não me vejam chorar e abraço as pernas junto ao peito. Desejando. Chorando.

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Mensagem por Marcio Oliveira Sáb Jan 17, 2015 12:53 am




Festa

As coisas estavam de mal a pior, tentava lutar com todas minhas forças, mas eram muitos inimigos, vindo de todos os lados e assim que recebi uma facada no ombro não consegui mais me concentrar e acabei desfazendo a transformação, voltando a minha forma humana e quase sou morto a pontapes se alguns dos campistas não ouvessem me ajudado e assim continuei lutando, quase chegando ao desmaio. 

Havia perdido as contas de quanto inimigos havia matado e tambem quantos ferimentos tinha por meu corpo. Toda aquela dor e cansaço. A unica coisa que me mantinha conciente era a adrenalina da batalha e a missão de ajudar Anne a levar sua amiga embora, amiga que acabava de acordar.

Ainda lutando para abrir caminho chegamos a porta do salão e enfim saimos, dando de cara com o lugar vazio, apenas com alguns corpos pelo chão. Suspirei de alivio ate notar o som de mais soldados da irmandade vindo para o combate.

Não tinha como sobreviver aquilo, mas talvez pudesse destrair alguns para que eles escapassem. Logo ia me concentrando para me transformar novamente em tigre pela ultima vez quando uma garota acompanhada de um lobisomem veio ao nosso encontro e puxou Anne, levando-a para uma arvore numa parte isolada e eu assim como o garoto a seguimos prontamente, ate o local em que ficamos escondidos.

 Ainda sofria um pouco com a dor e sabia que não conseguiria me transformar novamente, de modo que apenas me sentei no chão descançando e sentindo o sangue correr por varias partes de meu corpo ate que ouço a garota que nos ajudara chorar. Ao que parece ela nunca havia participado da batalha, provavelmente estava sofrendo pelas mortes que causara.- Voce fez o certo. Isso que importa.- Dizia pra ela e logo me levantava, caminhando a passas lentos e falhos ate o garoto onde pegava minha adaga de volta e ia em direção a batalha mais uma vez. Talvez eu ainda conseguisse derrubar alguem, nunca se sabe.

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Mensagem por Brandom Stark Sáb Jan 17, 2015 10:36 pm



Sarah não diz nada e, depois de um tempo, se levanta e vai correndo pra porta do salão. O que ela está pensando?! Quer morrer?! Levanto e corro atrás dela, para impedir seja lá o que ela faria, soltando uns palavrões pelo caminho. Só quando ela agarra uma garota pelo braço, percebo que ela quer salvar mais gente. Garota boa. É um grupo de quatro pessoas e a outra garota não está conseguindo ficar de pé, por isso pego ela no colo e voltamos correndo para aquela árvore. Percebo quem salvamos quando uma delas agradece. Anne e Katherine mais dois garotos bem novos. Ficamos em silêncio vendo os membros da IN passarem por nós, até que um dos garotos diz para Sarah algumas palavras de consolo e pega uma adaga com o outro garoto, antes de se levantar para voltar para o salão.
Espera um pouco, cara.
Digo, me levantando também. Ele estava bem cansado e esgotado, igual a todo mundo ali no grupo, não devíamos entrar na luta assim. Mas tínhamos que fazer isso, por isso olho ao redor e tenho uma ideia.
Olha só, devem ter muitos feridos ali dentro. Acho que a gente iria ajudar mais entrando no salão, pegando os feridos e trazendo para cá. Sarah podia ficar aqui, cuidando de Katherine, e nós podíamos tentar não chamar tanta atenção lá dentro. Só pegar os corpos e trazer aqui para fora.
Isso ajudaria a limpar lá dentro e, possivelmente, salvar muitas vidas. Nem todos os feridos devem estar mortos. Sarah era a mais esgotada de todos e, agora, olhando melhor, vi que estava chorando. Não entendi o porque, só me convenci que ela deveria ficar e cuidar dos feridos.
E aí? Topam?
Pergunto olhando para Anne e os dois garotos.




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Mensagem por Anne Laurousen Sáb Jan 17, 2015 11:18 pm




We Can Fight!




Ninguém fala mais nada durante um bom tempo. Sarah não olha para nós e percebo seus ombros tremendo, o sinal claro de que está chorando. Tenho vontade chorar também, toda essa situação é muito horrível, mas tenho que ficar forte, no momento, por Kath. Minha melhor amiga está fraca, meio deitada, abrindo e fechando os olhos. Não sei o que aconteceu para fazê-la desmaiar, mas fico feliz por não ter sido nenhum golpe com arma, porque senão ela provavelmente estaria morta. Quantos será que já perdemos hoje?
Marcio se levanta, pega a adaga com o outro garoto e se prepara para voltar para tudo aquilo. Admiro sua coragem, estou cansada, nunca lutei desse jeito tão intenso em toda a minha vida, mas estou certamente mais inteira que ele, poderia aguentar mais um pouco. Vejo Brandom levantando e expondo uma situação muito real, a dos feridos que ainda estão lá dentro. Penso, no mesmo instante, no que teria acontecido com Kath se não tivéssemos tirado-a de lá, provavelmente teria sido pisoteada até estar completamente morta. Sim, ele tinha razão, tínhamos que ajudar os outros caídos lá dentro. Claro que a ideia de me deparar com tantos corpos que, após uma rápida inspeção, não teriam mais salvação, me assustava. Fantasmas são seres de luz, mas isso não quer dizer que estão acostumados com mortes. Estamos mortos, mas não gostamos de ver outras pessoas mortas.
Eu topo.
Sinto-me orgulhosa do garoto quando ele se levanta e diz que vai também. Por um momento, penso em não deixar, ele me obedeceria, por ser tão novo, mas esqueço isso. Quanto mais gente para ajudar melhor. Não escuto a resposta de Marcio, pego uma arma sofisticada caída no chão, mais a frente, uma mistura de faca, com adaga, com espada, de um tom meio rosé, e entro no salão.
Vou me mantendo nas paredes, mesmo invisível, e, sei que não é legal, mas, a cada corpo que encontro, dou alguns chutinhos. Se a pessoa se mexe, fico visível e ajudo-a a levantar rapidamente. Depois de amparada por um dos garotos atrás de mim, consigo ver somente Brandom, ela se coloca na filinha que formamos, uma fila indiana, sempre junto às paredes. Depois de resgatar uns cinco, voltamos lá para fora sem mais problemas, sem ninguém nos notar. Deixamos os corpos com uma Srah diferente da que deixamos ao sair, mais recuperada, e partimos para outra expedição. é nessa que encontramos Luce Mortymer. O lobisomem fica extremamente preocupado quando descobre que ela não consegue andar e pega-a no colo sem dificuldades. James Blackwell, que estava cuidando dela por um tempo, parece aliviado em nos ver e até nos ajuda um pouco, nos livrando de dois caras especialmente raivosos, que haviam notado o que estávamos fazendo. Voltamos para fora de novo, e, pelo menos eu, não tive que lutar com ninguém, novamente. Desta vez, deixamos três pessoas mais Luce com Sarah. Ela está enfileirando-os, dando-lhes toda a assistência que podo, ou colocando-os apoiados em todas as árvores ao redor disponíveis.
Na nossa terceira expedição, resolvemos nos arriscar mais. Há muitos corpos mais para o meio do salão e, até agora, tínhamos olhado somente os arredores. Nos separamos, pois assim acreditamos que seria mais fácil, combinamos que cada um deveria pegar dois corpos e seguir lá para fora. Invisível, consigo chegar bem longe, passando direto pelos mortos. E são muitos mortos. Tanto nossos, como membros da IN, mas é com pesar que percebo que os corpos dos nossos campistas estão em maior número no chão. Estamos perdendo. Um tipo de sangue estranho chama a minha atenção e sigo seu rastro até chegar a Lyanna Stegleder. A mesma anja caída que tinha acabado de fazer sua entrada triunfal, que tinha o ''controle'' sobre o quesito ''moda'' no camp, estava agora caída no chão, com uma flecha cravada do lado esquerdo do peito. Mas não morta. Fico visível e murmuro um pedido de desculpas antes de puxar a flecha do seu peito. Ela solta um grito e chama a atenção para nós. Tenho que lutar rapidamente com uma mulher, mas depois de acertar um golpe em suas pernas, ela nos deixa em paz. Avisto Brandom passando por perto de nós, dando apoio a duas pessoas, e chamo sua atenção. Ele fica novamente preocupado ao ver Lyanna e pega-a no colo.
Ao encontrarmos com os outros na porta do salão, depois de algumas lutas desajeitadas, conto dez pessoas. Estávamos fazendo um bom trabalho. Deixamos elas com Sarah e partimos para mais uma expedição. É um trabalho que não tem fim.



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Mensagem por Marcio Oliveira Dom Jan 18, 2015 7:45 pm




Festa

Estava andando aos tropeços em direção a batalha novamente quando escuto as palavras do lobisomem, assim acabo esperando um pouco ate ouvir sua ideia, logo dando um sorriso cansado e aceitando de prontidão. 

Voltamos ao salão todos juntos a procura de feridos e a ideia provou ser boa ao encontrarmos com varios feridos pelo chão, os pegavamos sem ninguem dar conta de nossa presença e levavamos para fora, em algumas dessas viagens acabamos por encontrar alguns amigos proximos deles, que nos ajudaram, mas a maioria desses amigos foram alguns dos que tivemos de tirar de la.

Parecia que as coisas para os campistas estavam de mal a pior e logo descidimos nos arriscar mais, nos separando e indo mais para o meio do salão, assim podendo resgatar mais feridos e em menor tempo. Assim sendo fui com o garoto, estava ferido demais pra continuar carregando mais pessoas e o garoto era o que estava em melhor situação.

Andando escondidos pelas mesas viradas acabamos por encontrar uma criança escondida num canto escuro, por sorte nenhum membro da IN a encontrou. Mandei o garoto pegá-la no colo enquanto eu ia logo ao lado defendendo-os de qualquer inimigo que eu torcia para não nos notar, o que foi inutil, pois logo vejo um membro da IN ferido correndo em direção do garoto. 

Rapidamente empurrei o menino para o chão, evitando que eles acabassem sendo atingidos, mas o mesmo não pode se dizer de mim, a faca passou por meu torax, mas por sorte o corte não fora muito fundo e logo contra-ataquei, ignorando a dor enfiei a adaga em seu olho e a deixei ali mesmo. O garoto logo se levantava com a menina nos braços e me apoiei em seu ombro para poder sair de la tambem. Chegando ja onde os outros que haviamos resgatados sentei ao lado deles e da menina, assim descansando um pouco, sentindo uma certa dificuldade em respirar. Não poderia dar continuidade a luta.

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Mensagem por Sarah Milles Hart Qua Jan 28, 2015 7:01 pm



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Um dos garotos me diz coisas legais, aquelas que servem para fazer as pessoas se sentirem melhor. Por um momento, me permito acreditar em suas palavras, afinal, fiz o certo, ajudei as crianças. Só que, para mim, o caminho que percorri para chegar a esse resultado importa. E não vou esquece-lo tão cedo. Esse mesmo garoto quer voltar para o salão, mas Brandom o interrompe e propõe algo inteligente: uma equipe de salvadores, que vai entrar no salão discretamente e tentar salvar os feridos. Acho brilhante, mas não estou na equipe. Nos planos do lobisomem, eu fico aqui e ajudo as vítimas que serão socorridas. Gosto da ideia, acho que não tenho condições mentais de voltar para aquele lugar.
Anne, Brandom e os dois garotos saem e eu fico com Katherine. Coloco-a encostada em uma árvore e percebo que ela está perdendo a consciência de minuto em minuto. Está fraca, mas consegue me dizer que levou uma pancada na cabeça e que está tirando energia das sombras, o que, para mim, é novidade. Deparo-me com o primeiro problema: não tenho remédios aqui e não sei o que fazer. Dou uma rápida olhada em sua cabeça, há um corte ali, nada muito profundo, e um pouco de sangue seco.
Tente acalmar-se e pare de sugar mais energia das sombras. Só descanse um pouco.
Realmente esperava que estivesse dando os conselhos certos. Pouco tempo depois chegam mais cinco pessoas e meus amigos voltam para o salão para mais resgates. Os feridos estão meio perdidos, por isso começo ajudando-os a se colocarem um ao lado do outro, deitados. Alguns têm cortes bem feios e tiro meu casaco para cortar algumas ataduras com uma adaga perdida, que ficou dentro do meu bolso. Uma garota pequena me faz ter vontade chorar de novo, ela tem um corte muito profundo em um dos lados do rosto e sei que não vai resistir. Começa a queixar-se de falta de ar e, inevitavelmente, penso no cara que matei, sem oxigênio, nessa noite. Ele deve ter sentido o que ela estava sentindo nesse momento. Desesperada, percebo que outros ali também estão com dificuldade de respirar e digo, em voz alta:
Ok, prestem atenção na minha voz. Esqueçam a dor e concentrem-se só na minha voz. Inspirem, sintam o ar enchendo seus pulmões... E então soltem. Vamos lá. Não é difícil. Inspirem, expirem, inspirem...
Comecei a coordenar os movimentos de suas respirações, tentando acalmá-los, à todos. Sabia que não tinha o direito de controlá-los assim, que estava sendo tão egocêntrica e egoísta quanto fora com aquele membro da Irmandade. Mas tinha que mantê-los vivos, não podia pensar em mais nada além disso. Anne e os outros voltam trazendo mais gente. Reconheço alguns rostos, inclusive o de Luce Mortymer, a vampira patricinha, entre eles. Continuo com meus exercícios de respiração e com minhas ataduras improvisadas. Quando vou atender um garoto mais velho que eu, percebo que o ar voltou a colaborar comigo. Estou emanando, mesmo sem querer, uma brisa fresca, e, desta forma, ajudando todos eles.
Eles voltam de novo, desta vez trazendo muitas pessoas. Consigo contar umas oito ou dez, ficando cada vez mais preocupada. Meu casaco já era e comecei a cortar a bainha do meu vestido para improvisar mais ataduras. Um dos garotos se senta no chão, exausto, enquanto os outros vão buscar mais pessoas. Quero pedir para que não vão, estão tão cansados como qualquer outro, mas não suporto a ideia de mais feridos morrendo lá dentro. Aprendo, rapidamente, a desinfeccionar um corte com a adaga, um pedaço do meu vestido e o ar fresco. Mas não tenho como costurá-lo. Reconheço Lyanna Stegleder ali, com um ferimento feio perto do coração, ou no coração mesmo, jorrando aquele sangue entranho dos anjos. Quando eles voltam de novo, proíbo-os de voltarem lá para dentro. Estou com mais de 30 crianças aqui, eles estão esgotados, não paro com meus exercícios de respiração e sinto como se isso nunca fosse acabar. Mas tem que acabar. Rezo, mais uma vez, para que alguém faça algo. Qualquer coisa. Estou implorando por dentro. Enquanto acalmo a todos com palavras e vento por fora.

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Mensagem por Christian Markwell Qui Fev 05, 2015 12:20 am


Salão de Festas

THE DARK NIGHT- @


Chego na The Dark Night um pouco atrasado, mas a tempo de ver Ela em ação. Observo ela matar crianças inocentes pelo simples fato de que elas a irritaram. Algumas pessoas do acapamento ficaram indignadas com isso, mas eu aprendi a controlar. A ter paciência. Nem preciso dizer que demorou bastante para aprender, mas quando se tem um trabalho igual ao meu, é preciso. 

Caminho silenciosamente e discretamente para perto do palco, onde a Noiva das Sombras está falando. Quando percebo que está chegando no fim, começo a andar mais rápido. Ela para de falar e começa a se afastar. Eu começo a correr. Chego a poucos passos de distância dEla, e a alcançaria, se não fosse por membros da Irmandade Negra. Os cinco partem para cima de mim sem pensar duas vezes, e eu entro em ação na mesma hora. 

Com uma faca na mão esquerda e uma adaga de dois gumes extremamente afiada na direita, ataco o membro mais próximo. Ele é cinco centímetros mais alto que eu, e vai direito para meu peito, mas eu desvio, girando para o lado e enfiando a adaga nas costas dele. Troco a faca de mão e percebo que uma mulher já está em meio a um ataque para cima de mim. Ela usa sua perna para tentar me desarmar, mas por pouco não consegue. Ela investe de novo, dessa vez tirando algo afiado do bolso que não consigo ver o que é porque o outro cara parte para cima de mim. Grande, quinze centímetros mais alto, muito mais musculoso e pesado, ele parte para a força braçal. Espero até o último momento, tendo o cuidado de observar os dois, e então recuo dos passos, parando ao lado do homem que tem minha adaga enfiada nas costas. Escuto ele gemer e praguejar, mas não coloco minha atenção nele, e sim nos outros quatro. Duas mulher, dois homens. A mulher com a lâmina, o homem com a força braçal. A outra mulher tem um olhar assassino e suas duas mãos pegam fogo. O outro homem transforma-se em um lobo cinzento.

Duas bolas de fogo vêm em minha direção; eu me jogo no chão. A manipuladora do fogo deu alguns passos para trás, mas continua tentando me queimar. O lobo corre em minha direção. Não posso desviar do fogo e lutar com um lobo ao mesmo tempo. Tenho certeza que aquela mulher não se importa em queimar o lobo sem querer se for para me atingir. Por isso, invoco as sombras para me darem cobertura. As bolas de fogo param na hora; ela não quer gastar energia com seus poderes quando não consegue ver o adversário. O lobo hesita, e eu aproveito isso para correr em sua direção e acertar a faca no coração, mas ele sente a aproximação e se mexe um pouco, acabando com a precisão do meu ataque e fazendo com que eu erre o coração. O lobisomem volta a sua forma humana, ainda com a faca enfiada no peito, e se arrastando para longe. Assim que usei minha faca, revelei minha localização, e a mulher com a lâmina se adiantou, pulando em cima de mim, tentando a sorte. Ela fica pendurada nas minhas costas e vejo o braço dela se movendo para me acertar, mas agarro-o com as duas mãos e puxo ela com força. Ouço o baque do corpo dela com o chão. Alcanço minha outra faca, que estava no bolso, e perfuro o corpo dela, passando através da costela até chegar no coração. Um simples olhar e já sei que a Noiva das Sombras está bem longe desse Acampamento. Com outro olhar, vejo pessoas do acampamento em desvantagem e caindo, perdendo, se machucando.

Sobra, então, dois membros da Irmandade Negra. O grandão e a manipuladora. Volto para o primeiro cara que derrubei e recupero minha adaga, e depois minhas duas facas. Primeiro, parto para cima da manipuladora, já que ela consegue me atingir de longe. Depois, dou um jeito de acabar com o grandão. Depois disso, começo a lutar com qualquer membro da Irmandade que vejo pela frente.



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Mensagem por Willian Ivashkov Dom Fev 08, 2015 8:55 pm

Tudo começou mais cedo do que o esperado. A Noiva das Sombras subiu no palco, matou duas crianças inocentes, em uma demonstração de poder exagerada que só assustou mais os campistas, e deu a ordem para que os seus atacassem. Fui imediatamente cercado, uma mulher e três homens, por coincidência, ou não, todos eram bruxos. Lutamos com magia, sem encostarmos uns nos outros, varinhas em punho. Defendia os campistas ao meu redor como podia, sem desviar a atenção dos meus oponentes. Em pouco tempo consegui desarmar todos eles, menos a mulher, que era a melhor de todos. Não adiantou muito, claro, pois eles pegaram suas facas e punhais. E ainda tinham as magias que não necessitavam da varinha, e eles eram realmente bons nisso. Basicamente só evitava seus ataques e cuidava de todos os campistas que enfrentavam problemas ao meu redor. Perdi todas as sete adagas que tinha em pouco tempo, mas era fácil achar algumas armas jogadas no chão, a ideia de Lyanna não tinha sido de todo ruim. Percebi que todo aquele plano de alguns dos guardiões ficarem e lutarem, enquanto outros salvavam os menores, não ia dar certo. Uma rápida olhada ao meu redor revelou que todos estavam muito ocupados, menores e maiores, campistas e servos Dela.
Notei quando vários dos nossos lobisomens entraram, um bom reforço, mas foram seguidos por mais membros da Irmandade Negra. Estávamos perdendo, já haviam se passado horas, eu agora lutava com um homem especialmente sedento por sangue. Vi os feridos se acumularem no chão e fiquei triste ao perceber que a maioria era de campistas. Foi quando senti a energia se esvaindo. Não das pessoas, nem da terra, mas de todo o suor, da luta, do caos. Alguém estava realizando uma magia poderosa, todos os Bruxos poderiam sentir o mesmo, e eu tinha medo do que quer que fosse. Durou alguns minutos a perda de energia, mas então tudo voltou ao normal. Matei o homem na minha frente e, por um momento, fiquei parado, respirando fundo, recuperando as energias, pensando para onde aquela energia havia ido.
Eu poderia continuar, poderia lutar por mais algumas horas, tinha treinado para isso, mas os campistas estavam esgotados. Qualquer um podia ver que eles não aguentariam mais e os membros da Irmandade se aproveitavam disso. Sem contar que eles pareciam brotar a todo tempo, de todos os lados, mais e mais inimigos. Tomei a decisão em uma fração de segundo. Sabia que isso só faria as coisas continuarem como estavam no ASN, que muitos desaprovariam, mas eu estava salvando as vidas que ainda restavam, estava cumprindo meu papel como Diretor, estava cuidando de meus alunos. Corri até o palco e peguei o microfone caído no chão:
Parem!
Gritei. Podia não ter todo o poder que Ela tem, mas todos no salão pararam. De cima do palco, eu tinha uma visão ainda melhor dos muitos corpos no chão, de todo o sangue.
Nós nos entregamos. O Acampamento é de vocês. Só nos deixem cuidar de nossos feridos.
Lembrei de Rose, naquele estado, e pensei em quantos perdemos essa noite. Que tinham família, que eram jovens, que precisam viver muitas coisas ainda, e acrescentei:
Por favor.
Vi os membros da Irmandade se olharem e percebi que eles estavam sem um líder. Nem Ela, nem Caroline, nem Dallas, não havia ninguém ali com autoridade suficiente. Eles não estavam preparados para uma atitude como essa da minha parte, não haviam pensado nas consequências, claro. Foram se juntando, devagar, em um grupo no meio do salão e conversaram em meio a sussurros. Quando dispersaram-se, foi uma garota nova que falou, reconheci ela como uma antiga campista, era uma boa aluna. "Bom, Diretor. Acho que vão ter mais trabalho com os mortos do que com os feridos. Vocês. São. Nossos." Então virou de costas para mim e saiu do salão, com todos os membros da Irmandade atrás dela. Respirei fundo e observei os rostos dos campistas ainda de pé, me encarando, agradecidos.
Todos lutaram bravamente, obrigado. Sei que não tinham obrigação nenhuma de fazer isso, e mesmo assim quiseram ajudar, sou muito grato a todos vocês. Vamos tentar nos organizar agora, o número dos nossos feridos é grande e provavelmente muitos de seus amigos faleceram. Eles terão um enterro digno, prometo, só que mais tarde.
Percebi que muitos dos que, até agora tinham somente prestado atenção em suas lutas, em destruir o oponente, em sobreviver, olharam ao seu redor e surpreenderam-se com os corpos no chão. Vi quando alguns reconheceram seus amigos entre os corpos, e perderam toda o energia de uma hora para outra. Ouvi alguns choros, inspirei o cheiro do sangue, e mantive minha voz calma ao falar:
Sei da dificuldade, mas peço que, os que ainda estão em condições, ajudem a levar os feridos para a enfermaria. Vamos tentar evitar mais mortes.
Larguei o microfone no chão com um baque e desci do palco. Meu olhar cruzou-se com alguns dos guardiões disfarçados e com Christian, e nós fomos os primeiros a nos recuperarmos. Pegamos alguns feridos no colo e ajudamos alguns outros a levantarem. Logo, alguns campistas seguiram nosso exemplo, levando o maior número possível de pessoas para fora daquele local de massacre.
Do lado de fora do salão, fiquei surpreso ao ver já Brandom Stark lá fora. Ele me mostrou o esconderijo onde Sarah Hart cuidava de vários feridos e fiquei orgulhoso deles, deveria lembrar de parabenizá-los mais tarde. Decidi então que não valia a pena levar os muitos feridos que ainda estavam dentro do salão até a enfermaria. Eles precisavam de atendimento imediato, não importava o lugar. Deixei as pessoas feridas que carregava ali mesmo, na grama em frente as portas do salão, e perguntei a Hart do que ela precisava. Ela me passou uma pequena lista e então juntei alguns campistas Vampiros ainda com um pouco de energia para correrem até a enfermaria e trazerem todos os itens, juntamente com a enfermeira. Em poucos minutos eles estavam de volta, todos os feridos foram removidos do salão e os mortos trancados lá dentro, e Sarah e a enfermeira enfileiravam os pessoas, tentando lhes dar toda a assistência possível. Os outros, que não estavam feridos nem ajudando, ficaram pelos cantos. Uns tentavam iluminar a noite escura de qualquer jeito, com celulares, magia, e até trazendo um dos refletores de dentro do salão. Outros choravam pelos que haviam perdido essa noite. Outros apenas sentavam-se e olhavam para o nada, vendo a noite, devagar, tornar-se dia.
Christian e eu entramos no salão, fechando a porta nas nossas costas, e começamos a contar os mortos. Não conversamos, só contamos. Esperava nunca ter vivido algo assim, ver tantos jovens, tantas crianças, morrerem doía, fazia lembrar que Rose estava em uma situação parecida. Tentei reverter tudo o que eu sentia em força. Para fechar olhos abertos, para encarar ferimentos horríveis, para contar os corpos, para lidar com o sangue. 94. Número final. Desses, 61 eram nossos campistas, muitas crianças, e os 33 restantes eram membros da Irmandade. Eles perderam poucos, e provavelmente nem se importam, mas nós nos importamos. Ainda haviam todos os feridos, muito mais de 50 pessoas que se enfileiravam lá fora. Nem todos sobreviveriam. Paramos por um momento no meio de todos, cada um perdido em seus próprios pensamentos. Depois voltamos lá para fora, ignorando as perguntas de quantos havíamos perdido e oferecendo assistência sempre que possível.
O céu começava a clarear.
Seria um longo dia.

ENCERRADO PARA TODOS
à pedido da Administração


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