Salão de Festas
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Salão de Festas
Onde ocorre as comemorações, festas(o início delas, pelo menos), às vezes o diretor anuncia algo.
Sempre no primeiro dia da volta ao acampamento e o fim das férias, ocorre uma festa. Ela começa aqui, onde é dado as boas vindas aos novos alunos, e termina na "discoteca"(o diretor a chama assim, por ser 'antigo', mas os alunos preferem chamar de mini-balada ou só balada).
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Allison Darkbloom- Administrador
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Re: Salão de Festas
Ficou perfeito! Jake é demais!
Digo para Jay, mais para irritá-lo mesmo. Só jogo um beijinho para ele, em resposta ao seu olhar malvado. Tiro dali e coloco-a no bolso do meu vestido, um bolso invisível, ninguém notaria. Olho ao redor para ver os campistas. As garotas, claro, nem de longe tão lindas quanto eu. Minhas únicas principais rivais eram Caroline, Luce e Megan, e nenhuma delas estava por aqui. Falando em Luce, cadê ela? E Bran? Caroline eu nem faço questão de encontrar, ela deve estar radiante, depois de toda a semana que nós passamos sendo torturados pelos amiguinhos dela. Desgraçada. E Megan... Se eu não odiasse tanto ela, teria pena de tudo o que estava passando. Mas eu não engolia aquele projeto de Angel. Bran estava diferente e eu suspeitava que fosse por causa dela, os dois se gostavam muito. Daria tudo para saber porque, afinal, eles não estão juntos! Eram tão fofos. E estranhos. Sei lá, só não imagino nenhum dos dois namorando.
Passei ao lado da mesa de bebidas e me senti tentada a pegar alguma. Eram muitas opções! Mas então olhei para Jay, conseguindo ficar sem tudo aquilo, e fui para longe dali. Encontro o Diretor Ivashkov andando por um canto, com muitos presentes brancos nas mãos, e vou até ele. No caminho, alguns dos alunos mais novos também me dão suas adagas, de forma discreta, então percebo que todos os campistas menores estão dando seus "presentinhos" para os maiores. É uma boa, já que eles não sabem lutar, não lembrei que estariam aqui. Assim que fico frente a frente com o Diretor, conto, aos sussurros, toda a minha ideia, e fico esperando ele esboçar alguma reação.
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Lyanna Steigleder- Administrador
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Re: Salão de Festas
Assim que vi as mesas com todas as bebidas, me peguei desejando que ninguém bebesse, algo impossível. Mas um olhar atento me revelou que as pessoas estavam mesmo mais quietas, sóbrias ainda, o que era bom. Não podia ir conversar diretamente com os guardiões disfarçados, por isso só fiquei circulando pela festa. Então os campistas notaram minha presença e começaram a vim até mim. Uns queriam saber quando eu voltaria para o comando, os maiores queriam saber se eu formaria alguma equipe para lutar contra Ela e outros, os menores, me entregavam seus presentes brancos. Quando abri um deles, entendi porque a urgência da ligação do guardião: as adagas eram perfeitas para uma boa luta e, até onde eu sabia, até mesmo Ela poderia ter colocado-as aqui. Nunca se sabe o que a Noiva pensa. Era horrível pensar que até nossas crianças estavam tendo acesso tão fácil a esse tipo de arma, mas, pelo visto, as mais novas estavam entregando suas adagas para os mais velhos, não de uma forma tão discreta quanto eu gostaria, mesmo assim uma boa atitude. Fiquei por um momento com os embrulhos na mão, quando o grupinho já havia se dispersado, mas então virei-me para a parede e coloquei todas as adagas que tinha recebido, 7 no total, nos bolsos disponíveis no terno.
Havia me esquecido por um momento de Rose, de novo. Um péssimo pai, é isso que sou. Mas a memória do seu jeito de antes, contrastando com seu estado de agora, veio com força total, por isso demorei um pouco para me virar de costas para a parede novamente. Assim que fiz isso, dei de cara com Lyanna. Ouvi atentamente enquanto ela me contava que era a autora desse plano com as adagas, em meio a sussurros. Muitas vezes me surpreendo com meus alunos, mas não havia decidido ainda se achava este plano bom ou ruim. Definitivamente, era uma boa ideia, mas, por outro lado, colocaria muitos dos campistas despreparados para lutar em risco. Sim, estávamos em maior número, mas isso não adiantava nada já que todos os membros da Irmandade eram bons de luta e massacrariam-nos.
Você não deveria ter tomado essa decisão sozinha, Lyanna. Colocou a vida de todos os campistas aqui em risco. Conversamos mais tarde.
Deixei-a ali e peguei o celular. Precisava avisar os guardiões dos novos planos. "Mudanças: na hora do ataque, alguns protejem as crianças e as levam para um lugar seguro, outros ficam e lutam." Steigleder sempre deu trabalho. Agora era só esperar para ver.
Willian Ivashkov- Diretor do Camp
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Re: Salão de Festas
Estranho. É como se eu estivesse vivido toda a minha vida até o momento em que abri os olhos nessa manhã. Mas, eu pareço ter congelado no tempo. Então, eu me vejo com um vestido vermelho a frente do espelho do banheiro. Eu estava falando sozinha, novamente.
_ Se você não for pode dar problema. - Minha imagem no espelho me informou.
_ Mas, eu nem sei o que está acontecendo, exatamente. É como se eu estivesse em coma durante vários meses... Anos... Séculos. - Disse.
_ Eu sei, mas é melhor.
_ Vai ficar comigo?
_ Sempre!
.-.
Caminhei até o salão de festas com muita calma... Okay, nem tanta assim. Estava com medo de algo acontecer, de alguém se incomodar com a cor do meu vestido... Mas, até o momento, consegui entrar no salão de festas e não fui o centro das atenções. Tudo estava tão sombrio e negro, era assustador.
Só lembro-me do presente branco em minhas mãos. Mas, eu não abri.
.-.
Estava á frente de um casal, sentados em um dos sofás. Parada e olhando para eles. Não sei como cheguei ali, apenas estava ali.
_ Não sei como recebi isso. - Disse e entreguei para o garoto.
_ O que temos que fazer aqui? Isso é uma festa feita pelo diretor Ivashkov? O que está acontecendo? Vamos morrer? Vão nos matar? O que esse presente branco significa? - Fiz várias perguntas de uma só vez. Estava começando a ficar desesperada e nem sabia a razão de isso estar começando.
.-.
Kallyn Sutcliffe- Bruxos
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Re: Salão de Festas
Pela primeira vez na vida, Dan fala dá um conselho que preste, claro que não sem antes falar alguma besteira. O ar realmente faz bem para mim, não sei muito bem como posso usá-lo em uma luta, mas, se eu não tentar, não vou mesmo aprender. As lágrimas secam e fico surpreso quando ele diz que teve que impedir os membros da IN da chegar até a árvore onde eu estava escondida, na floresta aquele dia. Então alguém tinha realmente me visto! Fico subitamente muito envergonhada, na minha agitação aquele dia, não tinha mesmo notado nada. Só mais um exemplo de que sou um horror com lutas. Quando ele me entrega a garrafa e me puxa mais para perto, dou um abraço nele.
Obrigada, Dan...
Dura poucos segundos. Logo em seguida, dou um tapa no braço dele.
Ninguém pode beber hoje! Temos uma luta, não temos?! Precisamos de todos os nossos reflexos!
Eu estava tentando enganar a mim mesma: só a ideia da luta já me deixava apavorada, mas, quem sabe, se eu tratasse isso como algo normal, se tornasse algo um pouco menos assustador. Levanto do sofá com algum esforço, vou até a mesa de bebidas mais próxima e troco a garrafa na minha mão, por uma de água. É muito estranho ser sempre a pessoa que bebe água nas festas, mas, com o tempo, você se acostuma.
Volto para o lado de Dan e observamos em silêncio as pessoas continuarem a chegar. Lyanna e James. O Diretor Ivashkov... Nossa! Queria ver ele ficar louco com toda essa bebida disponível, mas, ou ele não ligou, ou tinha muitas coisas na cabeça, porque Lyanna logo foi falar com ele e depois o perdi de vista. E então, eis que aparece na nossa frente uma garota, muito bonita com um vestido vermelho, e também muito nova. Estava claramente assustada, entregou seu presente branco para Dan e fez várias perguntas de uma vez, no desespero.
Ei, calma! Senta aqui... Bom, primeiro, não, não é o Diretor Ivashkov que está dando essa festa, é nossa nova diretora. Ela. Você sabe quem é, certo?
Não daria mais de 15 anos para ela, parecia tão nova! Pelo menos não tinha aberto seu presente branco ainda e visto o ''presente especial''... Claro, nunca tinha ido a uma TDN!
Você recebe esses presentes brancos em todas as The Dark Night's, algo como um ''mimo'' para os convidados. Mas você nunca gosta deles, porque são feitos para isso mesmo, então você troca o seu com outros convidados, até ficar com um que lhe seja agradável.
Coloco minha garrafa de água, ainda fechada, em sua mão e, pagando seu presente branco das mãos de Dan, abro-o, tiro discretamente a adaga e passo-a para Dan. Então entrego o embrulho, agora livre de qualquer mal, nas mãos dela.
Ninguém vai morrer, querida. Só vai haver uma luta e certifique-se de estar bem longe quando ela ocorrer. Ou talvez você queira lutar?
Pela sua expressão, diria que não. Mas aprendi a não confiar muito no que vejo, as aparências enganam. Sentia muita pena dela e de todos os campistas mais novos que tinham sido jogados nessa festa. Jogados em um ringue, com uma arma na mão, esperando o massacre. Só espero sinceramente que todos consigam fugir em tempo...
Sarah Milles Hart- Administrador
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Re: Salão de Festas
Obedeci a garota loira assim, sentando-me ao seu lado. Logo, ela começou a me "explicar"/fazer e responder perguntas.
_ Não. Não conheço a nossa nova diretora, mas algo nesse lugar me diz que ela não é tão "legal" quanto o chato do diretor Ivashkov. - Respondi a sua primeira pergunta. _ Na verdade, me sinto como alguém que acabou de acordar de um coma. Estou me sentindo perdida e muito confusa.
Após sua explicação sobre os presentes brancos, pode perceber que ela abre o meu, mas não entendi exatamente o porque dela ter o feito. Recebo o presente branco novamente e o abro. Não tinha nada de mais em seu interior, mas para mim aquele chaveiro de guitarra preta e vermelha me fez lembrar-me do meu pai.
_ Um chaveiro? - Disse.
_ Isso é o "mimo" para os convidados? Um chaveiro? - Estava constrangida, mas fechei-o em minha mão, ele combinava com o meu vestido.
Quando voltei minha atenção para a garota ela estava me explicando mais uma coisa, a mais importante, sobre a luta que iria acontecer. E sua última pergunta me deixou meio na dúvida. Eu sempre quis estar em uma luta, sério! Mas, não sabia se aquele sentimento de ansiedade era uma boa coisa.
_ Sim! Não sei se posso ser útil em alguma coisa... - Virei-me para o garoto.
_ Não quero fugir como uma pessoa indefesa, quero ajudar! Também, não tenho porque recusar, meus pais não estão mais aqui e se algo acontecer eu pelo menos creio que posso os encontrar. Mas, não sei no que posso ajudar, tenho uma varinha, um livro e um simples anel... O que você acha que devo fazer? - Minha última pergunta não foi para nem um dos dois - o garoto de olhos castanhos ou a garota loira - foi simplesmente para mim. E eu obtive uma resposta... Não adiantava fugir de lutas, elas sempre iram aparecer. Pessoas sempre iriam morrer. Mas, esperei para ouvir a opinião deles.
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Kallyn Sutcliffe- Bruxos
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Re: Salão de Festas
- A essência dos presentes brancos: são horríveis. Mas você consegue trocar isso daí rapidinho.
Digo, me metendo na conversa das duas. Fico feliz quando ela diz que quer lutar, mais uma pro Time do Bem! Então, quando ela diz que só não sabe como, porque tem só uma varinha, um livro e um anel, percebo que é uma bruxa. A adaga que era sia por direito, agora estava paradinha no meu bolso. Olho para Sah por um momento e, embora os olhos dela digam que ''não'', tiro a adaga e entrego para a ruiva.
- Pronto, agora você também tem uma adaga.
Sah me lança um olhar feio, mas só continuo encarando a ruiva.
- Eu sou Daniel, guardião-aprendiz dos bruxos, qualquer coisa pode me incomodar e tudo o mais. A loirinha aqui é Sah, guadiã-aprendiz dos manipuladores e a melhor alma de todo esse Acampamento.
Sah continuava tentando me dizer algo, provavelmente sobre o como a garota era inexperiente e tudo o mais. Só que, como ela mesmo disse, não tinha nada a perder lutando.
- Só... Fique perto de mim, ok? Qual é o seu nome mesmo?
De repente, me senti meio mal. Podia estar mandando a garota para a morte certa, para o inferno e tudo isso. Mas acho que era tudo culpa daquele olhar da Sarah.
- Odeio você, Hart. Deixa a garota lutar! Vai ser uma boa... experiência.
Ou não, mas a ruiva não parecia alguém fraca. Meio confusa, mas não fraca.
Daniel Redwyne- Administrador
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Re: Salão de Festas
Ela diz que quer lutar, ou seja, cometi um engano. Seus pais, ela diz, não estão mais por aqui, e, se algo de ruim acontecer, pelo menos ela pode encontrá-los. Imediatamente, fico com pena, meu coração aperta: sinto saudade do meu pai, ele não morreu, mas, desde vim para o Acampamento, nunca fui visitá-lo. E minha mãe, nunca cheguei a conhecê-la realmente, morreu quando eu ainda era bebê. Há também os pais de Dan, seu pai morreu não há muito tempo e, por causa disso, sua mãe está sofrendo uma depressão profunda. Pouca gente sabe disso, sou uma dessas que sabe, ele me contou quando estávamos juntos. Parecem eras atrás.
Dan nos apresenta. Não gosto dessa parte, as pessoas geralmente começam a olhar de forma diferente depois do "guardiã aprendiz", mas sempre temos as exceções. É legal o fato de ele me apresentar como "a melhor alma do Acampamento", diferente para variar, e, talvez, um pouco verdade. Porque, quando ele deu a adaga para ela, comecei a tentar repreendê-lo pelo olhar. Não devia ter feito isso, Daniel! Ela já perdeu muito na vida, certo? Não precisa ter que lidar com essa TDN maluca! Então eu percebo que Dan recua um pouco e diz para a garota ficar perto dele. Como se fosse melhorar muito, quando a luta estourar, ninguém vai ter tempo nem de respirar, sei disso. Ah, não quero nem pensar nesse momento. Podia sentir ele se aproximando cada vez mais...
Por fim, como meus olhares não param, ele diz que me odeia, que vai ser uma boa experiência para ela.
Claro que vai... E talvez a última experiência, não é? Agora deixa, Dan. Relaxa, querida, vamos te ajudar, se precisar.
Gostava da cara dela, era bem linda, na verdade. Tomara que tivesse sorte... Tomara que todos os nossos tenham sorte. Essa luta vai decidir nosso futuro.
Sarah Milles Hart- Administrador
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Re: Salão de Festas
Festa
Quando estava começando a duvidar da inteligencia do Hitler versão mulher, recebo a noticia da festa que a mesma estava patrocinando e organizando, ao que parecia essa festa fazia parte da tradição do camp e aconteceria justamente no unico lugar que aparentemente não estava sob o controle dela.
Foi ai que tive a certeza de que seria nessa festa que ela faria seu ataque e tinha quase certeza de que os campistas iriam dar um jeito de revidar, ja que seria a ultima oportunidade que teriam de reconquistar o lugar.
No final das contas parecia que não iria precisar trabalhar pra ela e arquitetar um plano que eu nem sabia por onde começar.
Assim que soube que o tema seria escuridão eu meio que fiquei um pouco apreenssivo, não tinha muitas roupas pretas.
No final optei por uma calsa jeans azul escuro, uma camiseta preta da banda Ac-dc e por cima uma jaqueta tambem preta.
Assim que entrei no salão de festas notei que eles ate mesmo exageraram na decoração que estava totalmente negra, acho que a decoradora em questão não tinha um gosto la muito bom, mas enfim... Queria saber mesmo era do meu presente, os famosos presentes brancos que eram negros? Acho que eles se confundiram quando me disseram sobre os presentes, mas acabei por da de ombros, presente era presente no final das contas, não importa muito a cor.
Resolvi logo abrir o presente e olhei ao redor naquele velorio, digo... Naquela festa. Os lugares estavam quase todos ocupados e logo vi uma linda moça abrindo seu presente junto com um casal que nunca vi tambem... Mas eles provavelmente deveriam ter aberto seus presentes, se eu não gostasse do meu ainda poderia trocar com eles e como sempre resolvi me intrometer e me aproximei deles, me sentando de frente pra eles. - Desculpem, tem poucos lugares vagos aqui na festa e voces são os menos assustadores daqui. - Sorria e abria meu presente que por baixo estava embrulhado de branco, povo estranho.
Abri mais uma vez e vi um gato negro de pelucia, peguei ele e sorri. - Ate que combina, não vou trocar. - Disse para mim mesmo e deixei o gato em minha perna assim que vi o que mais tinha no embrulho, uma adaga. Estranhei aquilo e a empunhei meio sem geito olhando para as tres pessoas a minha frente e antes que alguem notasse guardei a adaga no bolso da jaqueta. Parecia que este era o plano dos campistas, interessante... Pensava comigo mesmo, mas poderia ser uma arma melhor que essa, sem querer ser chato nem nada. - Sou ruim com adagas. - Resmungava para mim mesmo. Passei a vida treinando, mas nunca me concentrei muito em armas brancas, era mais corpo a corpo mesmo.
Marcio Oliveira- Transformista
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Re: Salão de Festas
Ela me deixa ali e sai, digitando algo no celular. Me parece muito bem para um homem cuja filha está morrendo. Nem sei se gosto desse fato ou não. Nunca gostei de Megan, mesmo, mas Bran parece triste de verdade... Como se para confirmar isso, recebo uma mensagem. Ele não vem para a festa. Ai, que droga. Pelo menos não vai perder nada.
Olho ao redor da festa, percebo então que estou de branco, enquanto todo mundo está de preto. Bem, não era a minha intenção, mas melhor assim. Caminho até Jay. de volta.
Definitivamente, Noiva das Sombras para diretora. Me arrependi sobre as adagas. Ela. Tipo, forever.
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Lyanna Steigleder- Administrador
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Re: Salão de Festas
Ela subiu no palco e o silêncio reinou por toda a parte. Só ouvia-se a respiração dos campistas e o choro de uma menina, que estava desesperada no fim do salão. A Noiva das Sombras não gostava de crianças. Com um aceno de mão, a menina foi engolida pelas sombras e sumiu no chão. Até as respirações ficaram mais silenciosas. Então Ela falou, a voz fria, sem microfone. Todos podiam ouvi-la de onde estavam, mesmo com sua voz em tom normal.
Está The Dark Night tem tudo para ser épica, sintam-se honrados de estarem aqui...
Foi só o que Ela falou antes de acontecer: uma adaga veio voando em sua direção, do ponto mais distante do salão, e Ela pegou-a no ar, pela lâmina.
Ah, os seus brinquedinhos. Nada original.
Ela girou, calmamente, a adaga entre os dedos. E, por fim, jogou-a de volta para o fim do salão. Em uma velocidade surpreendente, a arma viajou pelo ar, lâmina voltada para frente, e atingiu exatamente o coração de seu primeiro lançador. Um garoto, novo, tolo. Morto. Todos seguraram as respirações por um momento.
Comecem.
Foi a ordem. E o caos estourou.
Os guardiões disfarçados foram os primeiros a reagir aos ataques do membros da Irmandade Negra. Eram muitos membros, e chegavam cada vez mais, pelas portas e janelas do salão. Alguns campistas começaram a lutar, mas logo viu-se muitos corpos amontoados pelo chão. Os que tentavam fugir, eram surpreendidos por mais membros da IN do lado de fora.
A Noiva das Sombras ria, feliz com o resultado. Ninguém chegava até ela, Caroline e Dallas estavam cuidando de sua segurança. Eles lutavam como quem apenas está relaxando. Os campistas começavam a suar e a cansar. Ela havia visto as adagas logo quando a primeira pessoa pegou seu presente branco. ''Nada passa despercebido aos olhos de uma rainha.'' Mas seu objetivo não era ganhar mais essa luta, isso seria fácil.
Venham.
Disse para Caroline e Dallas, que se posicionaram ao seu lado no palco sem questionar. Ela segurou os ombros dos dois, um de cada lado. A última cena que viu foi o massacre acontecendo. E então as sombras os engoliram também.
Continua no Black Castle
Narrador- Narrador
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Re: Salão de Festas
Assim que a Noiva das Sombras sobe no palco, um silêncio instala-se no salão de festas. Ninguém ousa fazer qualquer ruído que seja, até que escuto uma garotinha chorando, soluçando, desesperada. Ela está do outro lado do salão, então discretamente tento ir até lá para fazê-la parar. Não posso dizer que tudo vai ficar bem sem mentir. Sou uma Guardiã Aprendiz e sei a realidade. Vai ser difícil. Vai ter perdas. Nós podemos perder. Mas ela só tinha onze anos, e se continuar chamando tanta atenção, vai acabar... Paro de repente quando vejo as sombras engoli-la e ela desaparece. Não cheguei a tempo. Engulo em seco e volto minha atenção para Ela, que acaba de matar alguém que tentou atacá-la com uma das adagas. Outra criança. Com apenas uma palavra, uma pequena palavra, Ela cria o caos aqui dentro. Lutas começam, mortes começam. Desespero aumenta. Por um minuto, fico paralisada, observando esse terror. Até que um membro da Irmandade me traz de volta ao mirar sua faca em meu rosto. Dou um passo para trás, mas mesmo assim a lâmina atinge meu rosto. Felizmente, é pequeno e sangra pouco. Ele é uns cinco centímetros mais alto que eu, está vestido todo de preto e posso ver que está determinado a atacar qualquer coisa que se mova e que não esteja do lado dEla. Ele luta muito bem, e fico na defensiva até achar uma brecha para roubar sua arma ou sacar a minha. Poucos centímetros ao meu lado, um garoto de doze anos está aterrorizado. Quando vejo que uma mulher de vinte anos está se aproximando dele com uma adaga na mão e um olhar nada amigável, desvio do golpe do meu oponente indo para a direita e agarrando o garoto, puxando-o para trás de mim, lembrando que minha tarefa é fazer com que as pessoas saem daqui. Infelizmente, a mulher que ia atacá-lo vira-se para mim. Fique perto de mim, mas não tão perto. Preciso de espaço para acabar com esses dois. E me avise se vier mais alguém, tudo bem? Ele faz que sim com a cabeça e dá um passo para trás. Bloqueio um soco com meu antebraço e com o outro braço alcanço minhas duas adagas, transferindo uma delas para a outra mão. Consigo enfiar uma das minhas armas no ombro esquerdo da mulher, já que ela é canhota. Ela, sentindo a dor, recua um passo, me dando algum tempo até que ela tire a adaga. Viro-me para o outro bem a tempo de ver a perna vindo na direção do meu peito, e não consigo desviar, então acabo caindo no chão e sentindo uma dor enorme. O cara é forte. Levanto-me, e ataco. Ele desvia, se virando para o lado direito. Depois de um tempo, consigo imobilizar seus braços, mas ele me atinge com seu joelho direito. Ignoro a dor crescente e me obrigo a não recuar muito com o impacto. Lanço-me para frente e aponto a arma para o lado direito, como se fosse atingi-lo no ombro como fiz com a mulher. No último segundo, mudo de direção e vou para a esquerda - direto no seu coração. Enfiar a adaga fundo o suficiente é a parte mais difícil, e o anjo caído não facilitou nada para mim. Finalmente, consigo e com um puxão retiro a arma de dentro do corpo dele, que cai no chão, inerte. Viro-me para o garoto, que continua assustado, principalmente após ver alguém morrer. Ele aponta para algo atrás de mim, e quando giro meu corpo não vejo nada, porque algo atingiu minha cabeça e me derrubou, deixando tudo preto. | Let's fight let's win let's give our best Taggeds: Salão de Festas Lyrics: Where is the Love? |
Katherine Killer Drummont- Administrador
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Re: Salão de Festas
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Tudo estava péssimo desde que Ela assumiu o controle. Meu humor tinha piorado, e normalmente corrijo isso com minha própria terapia. Infelizmente, eles não me deixam sair dos limites do acampamento para fazer compras. Então, tentei pedir online. Não é a mesma coisa, mas não deixava de ser compras. Só que eles começaram a matar os entregadores, por isso parei de pedir. Passava a maior parte do tempo no spa ou na piscina - apenas vamos dizer que toda essa energia negativa, estresse da pessoas, medo e terror não estava fazendo bem para minha pele.
Isso parece muito egoísta da minha parte, mas não podia fazer mais nada. Meus amigos estavam sendo mantido prisioneiros, talvez torturados. Os campistas e funcionários estavam vivendo algo pior que seus piores pesadelos. Não sei nada de luta, porque isso não é exatamente minha praia. Faço pilates, às vezes jogo vôlei na praia, e é o mais próximo que cheguei de sujar minhas mãos. Mesmo assim, com situações extremas, tentei aprender algo de luta. Tempos atrás eu achava lutar muito sexy e poderoso, então comprei um DVD que ensinava. Nunca usei, mas agora me pareceu uma oportunidade perfeita. Não aprendi muita coisa - ou melhor, quase nada. Felizmente, não quebrei nenhuma unha.
Finalmente, chegou a The Dark Night. Eu amava essa festa, era uma das minhas favoritas. Até a edição desse ano. A Noiva das Sombras arruinou tudo, mas perto do resto não é nada. Vesti uma roupa que nunca tinha usado antes e nem sabia se chegaria a usar. Sei que vou ter péssimas memórias com esse vestido(não era provocante, porque assim chamo menos atenção e portanto menos pessoas tentam me atacar ou estuprar. Se bem que minha aparência já é o suficiente), então não quero estragar nada. Depois eu doou ele. Nunca fiquei tão desanimada assim com um festa, e sem vontade para ir. Pelo menos poderei ver Jay, Lya e Bran.
Entro no Salão de Festas depois de um tempo. Não queria ser a primeira a entrar aqui; e sei Ela estiver aqui sozinha? É assustador. Procuro por algum dos três; não vejo Brandom, mas James estava perto da entrada, do lado de uma planta, analisando tudo ao redor. Lyanna está mais longe, então vou até Jay. Quando me aproximo e percebo que ele está bem, suspiro e o abraço. O vampiro retribui meio hesitante, mas sem reclamar - o que já é um bom começo. Ele gosta de contato feminino, mas só quando tem algo sexual envolvido.
Ele não está bebendo, como em todas as TDN. Sempre que pergunto porque ele não ingere álcool nessas festas, ele diz que é para dar um tempo para o fígado dele. Não seria uma má ideia, se ele fosse humano ou se isso fosse verdade. O que não é.
Pergunto para ele o que aconteceu nesse tempo e depois passamos para uma conversa mais light - o clima já está pesado, não precisa adicionar uma conversa séria e sinistra.
Quando o salão enche, a Noiva das Sombras sobe no palco e começa a falar. Todo mundo para o que estava fazendo, menos uma garotinha, que começou a chorar. Ela cuidou disso, e também do garoto que arremessou algo afiado na direção dEla. Depois disso, ninguém tentou nada nem ousou fazer um ruído sequer. E o terror realmente começa quando a Noiva das Sombras termina de falar. Membros da Irmandade Negra começam a atacar, vindos de todos os lados, com força total. Fico perto do Jay - afinal, ele luta a vida toda.
Até que alguém quebra a minha perna e sinto a pior dor da minha vida. Apenas vamos dizer que não sou uma garota do tipo que já sentiu muitas dores.
Luce Mortymer- Vampiros
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Re: Salão de Festas
Salão de Festas Vampire - James Blackwell - 18 years old Eu estava hesitante em vir para a festa. Mais do que qualquer um. Cada vez que encontro com Ela, sei que as chances da minha morte são 70% e de eu sair ileso 1%. Talvez tenha algo a ver com o fato de que eu matei a irmã gêmea dela pensando que era Ela depois que Ela me transformou em vampiro. Mas nunca se sabe. Talvez ela só tenha inveja da minha aparência. Como sempre, não bebi nada. Apesar de nunca ter desejado álcool como agora. E o que eu não daria para estar em qualquer outro lugar. Mas infelizmente fui nomeado guardião aprendiz. Ignoro Lya falando sobre o Jake Ashford, porque não envolvia as palavras filho da puta e nem idiota. Quando vejo o diretor Ivashkov vindo na nossa direção e olhando para Lyanna furiosamente, saio de fininho e vou para mais perto da entrada. Já que hoje estou dando um descanso para meu fígado, tomo coca-cola. Nem perto de uma bebida de verdade, mas é o que tem. Encosto em uma parede, ao lado de um planta. Pouco tempo depois chega Luce e ela me abraça. Eu retribuo. É bom vê-la. A Noiva das Sombras sobe em um palco e todo mundo cala a boca. Menos uma criança que fica chorando. Algo muito estúpido, porque ela acaba morta. Provavelmente. Em pouco tempo as lutas começam, mas meus olhos continuam focados nEla, que parece só observar tudo, contente e satisfeita. Com toda a agitação ao redor, ninguém está tentando atacá-la. Os capachos dela, Caroline(que é sexy pra caramba, mas também tortura como o diabo) e Dallas, estão como guarda-costas. O que quer dizer que para chegar até ela, preciso passar por eles. Vai ser difícil, mas não custa tentar. Ela não pode sair ilesa de tudo isso. Estou prestas a alcançá-los quando ouço Luce arfar, ao me lado. Ela está caída, com a perna quebrada e alguém atacando-a. Sem pensar duas vezes ataco o filho da mãe que colocou as mãos nela, quebrando o pescoço e, como garantia, uma facada no coração. Ajoelho-me perto dela e percebo que a situação está feia. Pego-a no colo com cuidado. Vou te tirar daqui e daqui a pouco você não vai sentir mais nada. Vampiros se curam rápido. Só tem um único problema. Com minhas mãos ocupadas, não posso me defender quando alguém nos atacar, e com a quantidade de membros da Irmandade Negra aqui, isso vai acontecer. Procuro ao redor algum aliado que não está ocupado, para me dar cobertura. |
James Blackwell- Administrador
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Re: Salão de Festas
Guerra
Diante dessa cena retirei descretamente a adaga do bouço de minha jaqueta e guardo meu gato em baixo do sofa, antecipando o que viria a seguir e tão logo começamos a ser atacados veio uns dois dos soldados Dela em nossa direção, mais especificamente na direção de minhas companhias. Ao que parece eu não reprezentava perigo eminente.
"Idiotas". Com minha adaga em mão a arremecei na direção da garganta de um dos atacantes, acertando-o em cheio e logo atraindo a atenção do outro que cheio de raiva veio em minha direção.
Logo tive de pensar rapido, o cara obviamemte era superior em força e a unica coisa que eu poderia fazer era utilizar de minha agilidade para escapar de seus golpes, e assim o fiz. Me esquivando com sucesso de seus golpes, mas sabia que não manteria aquilo pra sempre e logo tratei de formar um plano.
Meu adiversario era grande e consequentemente lento, assim como tambem mancava sutilmente na perna direita.
Logo em meio a esses pensamentos dei um passo em falso, o que resultou em um chute em meu estomago, que me arremeçou sobre uma mesa, quebrando-a em varios pedaços, dos quais peguei dois e sentindo o sangue subir para meus labios o cospia no chão e olhava o meu inimigo que vinha pra cima de mim como um trem desgovernado e fiz o mesmo, correndo em sua direção via o brilho da grande lamina que o mesmo empunhava na mão esquerda, mas não me amedrontei com isso e continuei minha corrida.
Assim que estava a menos de um metro dele o mesmo tentou um golpe em meu pescoço e eu apenas me deixei cair deitado de costas no chão deslisando no chão liso por entre suas pernas e escapando por pouco do ataque, logo aproveito e antes de passar escorregando por ele enfio uma das estacas em seu pe esquerdo, fazendo-o ficar alguns segundos sem reagir por causa da dor, segundos preciosos dos quais me aproveitei e assim que passei por debaixo dele, me levantei rapidamente e pulei em suas costas, ficando a outra estaca em seu pescoço.-Menos dois
Olhando em volta vi que a cituação dos campistas não estava muito boa e logo peguei a lamina que o meu adiversarios carregava consigo e passei a atacar os demais ao redor, alguns ataques utilizando minha agilidade e outros apenas aproveitando que eles estão lutando com os campistas e passava pelas costas cortando seu pescoço ou pernas ate que vi uma garota lutando abilmente pra defender um garoto de 12 anos, ate o momento em que a acertaram pelas costas e logo fui ao seu encontro e quando o sujeito estava prestes a terminar o trabalho que havia começado, enfio minha lamina em suas costas, atravessando o pulmão e o mesmo caia no chão, morrendo pouco tempo depois.
Aproveitei que ninguem vinha nos atacar e segurando na perna dela a puxava para um canto mais escondido, acompanhado do garoto com o rosto cheio de pavor. - Acorda ela agora! Gritava pra ele que tremendo de medo começava a sacudir ela enquanto eu mantinha guarda, com a adrenalina a mil devido a batalha, sentindo um pouco de sangue escorrer por meu rosto, devido a um corte que recebi em uma das lutas.
Marcio Oliveira- Transformista
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Re: Salão de Festas
Passei para o próximo, tentando acertar qualquer parte do seu corpo, mas tendo que me defender dos seus colegas. Consegui quebrar sua clavícula, em um soco que doeu bem mais em mim do que nele, mas mesmo assim o deixou gritando de dor, no chão. Então só sobraram os dois e daí me aconteceu a coisa mais improvável (e, ao mesmo tempo, mais previsível) de todas: meu celular tocou. Tirei-o do bolso, me abaixando para evitar um belo cruzado, e atendi sem olhar quem era. Quem mais podia ser?!
Olha aqui, Ashley! Péssima hora! O que você quer?!
Berrei para minha irmã mais nova, do outro lado da linha. Ela sempre dá um jeito de me ligar nos momentos mais impróprios, mas esse bateu o recorde. Ela queria dinheiro, é claro, mas a quantia que pediu dessa vez foi um absurdo. Pulei para evitar uma rasteira e consegui enfiar a adaga na orelha de um dos dois. Infelizmente, isso não o parou e o da clavícula já estava levantando também. Achei uma brecha e, aproveitando que o da orelha estava meio tonto, enfiei a adaga em seu peito.
Para que tudo isso, Ashley?!
Continuava gritando com ela. Não consegui ouvir sua resposta, porque meu celular caiu no chão e porque tive que sacar meu punhal de bruxo, a adaga não queria sair do cara. Enfiei o punhal no pé de um dos dois que ainda estavam em pé e recuperei o celular. Peguei só o final da frase de minha irmã: queria comprar uma casa de praia. Outra. E consegui ouvi-la reclamando do barulho que estava fazendo ao meu redor, porque eu tinha que ficar gritando. Quem não tem irmãos, está no paraíso e não sabe. Acertei um chute no do pé e ele caiu, finalmente. Agora só faltava um.
A gente se fala amanhã! Mas pode ir desistindo dessa ideia maluca!
Desliguei o celular e ignorei-o quando começou a tocar de novo. O passatempo preferido de Ashley era me ligar para encher meu saco. O último grandalhão ainda ofereceu bastante resistência (e quase acabou comigo), mas, depois de uma punhalada no olho, ele se aquietou. E eu pude respirar um pouco.
Só um pouco, porque havia muita gente com problemas e eu fui tentar ajudar como podia. Ignorando Ashley, que continuava ligando, como eu sempre fazia.
Daniel Redwyne- Administrador
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Re: Salão de Festas
Ela aparece no sofá, atrás de nós, pegando todos desprevenidos, mas sou eu quem fica mais assustada: Ela estava ali o tempo todo. Podia ter acabado conosco em um piscar de olhos. Ela sabia das adagas. Enterro minhas mãos no sofá, me sentindo subitamente exposta, fraca. Quando vejo aquelas crianças inocentes sucumbirem ao poder da Noiva das Sombras, lágrimas me sobem aos olhos. Não precisava ser assim, nada disso precisava acontecer. Ela estava tornando a vida de todos um inferno, só para conquistar seja lá o que quisesse. Se fosse para esse pesadelo ter fim, não me importaria de morrer lutando.
Quando vejo Dan levantar, tiro a própria adaga da bolsa e, instintivamente, começo a tremer. Os membros da Irmandade Negra começam a chegar e não me notam, à princípio. Tento absorver tudo o que acontece ao meu redor, mas meus olhos param em uma menininha que se viu, de repente, cercada por três marginais. Vejo-a morrer diante dos meus olhos. Uma morte fácil, provavelmente indolor. Aquilo me consome por dentro. Isso não pode acontecer. Ninguém merece algo assim. Ela era jovem demais, indefesa demais...
Começo a correr até os assassinos. Cravo a adaga, meio sem jeito, mas fundo o suficiente, nas costas de um deles, gritando. Ele desaba e agora os outros dois estão em cima de mim. Convoco o ar à minha volta e prendo um dos dois, o mais baixo, em um pequeno furacão. Apenas por tempo o suficiente para ele ficar muito tonto. Então solto-o e ele vai ao chão, vomitando. Nada surpreendente, já tinha visto outros usuários do ar aplicar esse truque e reações semelhantes ocorreram. Eu nunca tinha feito algo nem parecido. Ainda faltava o último, o maior, mais forte e mais assustador de todos. Ele tinha uma adaga na mão também, mas preferiu usar a força física, o que era ruim para mim. Minha adaga estava presa nas costas do outro cara e eu não tinha coragem de tirá-la dali, como sempre vi os outros guardiões fazendo. O último cara ia me matar, tudo tinha sido em vão.
De repente, fui acometida com uma sensação horrível e desesperadora: eu não queria morrer. Isso era assustador demais. Sabia o que precisava fazer para evitar isso, mas não tinha coragem... Meu oponente se cansou de esperar que eu desse o primeiro golpe e, fechando a mão, acertou um soco na minha barriga. Fui parar longe, subitamente tonta, cansada e enjoada. Pelo canto do olho, vi ele vindo atrás de mim... Estava mais perto agora... Mais e mais perto... Então percebi que teria que fazer isso. Provavelmente me consumiria, física e emocionalmente, mas eu teria que tentar. Esperei ele se aproximar mais e lhe pedi desculpas mentalmente antes de fazer isso. Tranquei a minha própria respiração e então a imagem da menininha morrendo daquela forma horrível surgiu na minha mente... Isso me deu mais força de vontade e, por um momento, não me arrependi tanto assim. Só por um momento. Entendi as mãos à frente dele, deixando-o momentaneamente confuso, e convoquei todo o ar a sua volta. Com força. Rápido. A ordem era para todo o ar ao seu redor vir até mim. Mantive assim. Um segundo. Fechei os olhos para não ver seu desespero. Dois segundos. Me afastei, ele tentava chegar até mim. Três segundos. O resultado: ele ficou sem oxigênio para respirar. E caiu. Morto.
Logo em seguida, eu mesma caí. Era uma das piores coisas que se podia fazer com o ar, exigia muito do manipulador e podia até matá-lo. Arrisquei tudo ao fazê-lo. Olhando ao redor, já com lágrimas nos olhos, percebi que tinha me empenhado muito. Tinha matado mais pessoas ao meu redor. Graças a Deus, todos eram membros da Irmandade... Ai que horrível. Eram pessoas, do mesmo jeito. E eu havia matado-as. Contei cinco corpos.
Finalmente soltei a respiração. Não percebi que ainda estava segurando-a. Com esse ato, todo o ar voltou ao meu redor. Levantei com dificuldade, trêmula e chorando. Não podia evitar, o que eu tinha feito era errado. Se assemelhava a magia negra. Li em um livro antigo que manipuladores muito poderosos podiam fazer quilômetros inteiros ficarem sem ar. E corriam riscos mesmo assim. Nem sou tão poderosa e tentei do mesmo jeito. Matei oponentes, mas podia ter matado à mim mesma. Secando as lágrimas, lembrei subitamente da garota que tinha vindo até Dan e eu, completamente perdida. Não conseguia achá-la em meio à toda aquela gente lutando. Em vez disso, passei por muitas lutas, muitos feridos, muitos corpos, e me vi do lado de fora do salão. Havia ainda mais lutas ali, só que era diferente... Observando mais atentamente, percebi quem lutava: crianças. Eu havia dito para fugirem! Então porque... As peças se ajeitaram na minha cabeça: elas haviam fugido, tentado. Mas então se depararam com mais membros da Irmandade aqui fora. E agora estavam morrendo.
Mesmo ainda abalada, por dentro e por fora, decidi que precisava lutar. Não tinha energia mental para manipular o elemento e nem sei se conseguiria, se tivesse. Por coincidência, estava ao lado da caixa de presentes brancos, e havia ainda muitos por ali. Sem pensar muito, comecei a desembrulhar alguns, para tirar as adagas de dentro. Consegui quatro armas, passando por cima de cachecóis, correntinhas e até de um vestido. Guardei três onde eu podia e empunhei uma. Então me joguei na batalha, para tentar salvar aquelas crianças.
Sarah Milles Hart- Administrador
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Re: Salão de Festas
Com ninguém para me ajudar, tive que fazer o melhor que podia. Até os outros anjos do camp acordarem e subirem também. Pelo menos o teto do salão era bem alto. Estávamos em uns cinco, contra os quinze. Lutei moderadamente, por causa da falta de espaço. Estávamos ocupando o teto inteiro! O chão tinha bem mais pessoas, estava um caos. Podia ver Daniel no telefone enquanto lutava e isso me fez sorrir... até levar uma facada no ombro. Ok, passou de raspão, mas estava sangrando do mesmo jeito, aquele sangue branco pegajoso. Empurrei com força o atirador-de-facas contra a parede e, em um golpe incrivelmente certinho, saquei a adaga no exato momento em que se chocava com a parede. Então enfiei=a em seu pescoço. Vamos ver quem vai sangrar mais, querido. Ele caiu.
Um já era, mas, olhando ao redor, vi que tínhamos perdido dois dos nossos. Que droga! A adaga estava na minha mão e voei na direção de um anjo que estava de costas, no intuito de pegá-lo de surpresa, mas fui impedida por dois, que se puseram na minha frente. O problema foi que não vi o terceiro, chegando por trás. Ele tinha um arco e sua flecha espetou o local exato do meu coração, quando me virei, com uma precisão incrível. Na mesma hora, minha visão ficou escura, perdi a estabilidade e caí. Sabia que não iria morrer, é claro, anjos caídos só morrer queimados. Ou com Je La Lune. Mas doía tanto! Fiquei ali no chão, respirando com dificuldade. Ganhando e perdendo a consciência.
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Lyanna Steigleder- Administrador
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Re: Salão de Festas
Kath nunca chegou a me responder, talvez tivesse tão ocupada quanto eu observando quem chegava. O Diretor viera, afinal. Me senti mais segura com ele ali por perto, talvez isso fosse bobo, mas havia crescido com ele me ensinando a lutar, então... Enfim, vi a entrada triunfal de James e Lyanna (eles sempre davam essas entradas) e percebi que, afinal, nem tudo tinha mudado tanto assim... Quando Ela subiu no palco, matou dois alunos mais novos que tinham se rebelado e isso me deixou chocada. Tentei olhar para Kath, mas ela já não estava mais ali. Só ouvi aquela palavra. ''Comecem''. Então o inferno subiu à terra.
Podia escolher com quem lutar, eram muitos membros da IN para poucos de nós, mas fiquei invisível e resolvi agir de outro jeito. Tomara que todos os fantasmas ali presentes agissem da mesma forma, isso certamente ajudaria muito. Fui caminhando calmamente entre todos os que lutavam e, assim que via um campista em apuros, ou passando por dificuldades, eu parava e ajudava. Ficava visível abruptamente e desferia um golpe com a adaga no inimigo. Nunca cheguei a matar, queria só incapacitá-los, mas um dos meus golpes me rendeu a perda da adaga e tive que recorrer àquela outra, que o menino havia me dado.
Continuei agindo assim, mas quando passei por Marcio, um transformista que eu conhecia, e vi Kath caída no chão fiquei visível e fui para o lado do menino que estava ajudando-a. Então lutei. Não podia perder minha melhor amiga para esses servos d'Ela! Mesmo assim não cheguei a matar ninguém, tinha uma pequena noção das lutas ao meu redor e de que o menino estava afastando como podia os corpos agonizantes que eu deixava no chão. Assim que me sobrou um pouco tempo para respirar, gritei para Marcio:
Ela não está acordando! Socorro!
Estava abaixada ao seu lado e tentava sacudi-la.
Anne Laurousen- Administrador
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Re: Salão de Festas
Festa
Ja havia contado a morte de mais seis por minhas mãos e ja estava com varios ematomas pelo corpo também.
- O que voce ta fazendo garoto? Acorda ela!!!- Gritava para o garoto que não devia ter apenas um ou dois anos a mais que eu. Nessas horas que a gente gostaria de ser mais velho, ter mais força e habilidade, mas não podia ficar chorando, tinha de me concentrar na batalha.
Mais algum tempo lutando começava a ficar exausto e acabei pir vacilar quando um membro da irmandade das sombras me atacou, acertando um soco em cheio em meu estomago.
Por sorte Anne apareceu e me salvou a vida atacando-o e deixando o mesmo incapacitado, assim fazendo o mesmo com outros tres que me atacara e logo depois indo ate a garota desmaiada e gritando que a mesma não acordava.
Suspirei pesadamente ao ouvir isso enquanto cortava as gargantas dos homens que ela havia incapacitado, assim jogando a mibha lamina para o garoto mais velho que eu e mudando meu olhar para Anne. - Vou chamar a atenção deles e abrir caminho na batalha para voce tirar a garota daqui. Seja rapida.- Dizia e logo deixava escapar um descreto sorriso ao notar o olhar confuso que a mesma lançava a mim, provavelmente pensando como uma criança poderia fazer isso, o que ate me divertia. Gostava quabdo me subestimavam. Mas não tinha tempo pra isso. Logo voltei o olhar para o cara ao lado, o qual havia jogado a lamina pra ele. - Voce protega elas, se eu deixar alguem se aproximar... Mate. Dizia, mas isso foi um erro, enquanto conversava com eles sou surpreendido por um manipulador de terra que devia ter pouco mais de dois metros de altura e cheio de musculos, que formara uma especie de luvas de pedra ao redor da mão, uma boa tatica na verdade. Sabia que se fosse atingido por aquele golpe não sobreviveria e levantei uma mesa rapidamente a frente do meu corpo. O mesmo não esitou e socou a mesa que virou vaeios pedaços e o impacto me fez ser jogado um metro pra tras. - Vai agora!! Falava quase gritando e olhava para meu inimigo a minha frente que mantinha um sorriso no rosto.
Logo corri em sua direção e o mesmo desfez as luvas de pedra das mãos, provavelmente pensando que não precisa gastar energia manipulando terra pra derrotar um pirralho.
Assim que estive perto o bastante, me transformei num tigre branco de cerca de tres metros e vinte, e 310 quilos, pulando em seu pescoço, pressionando as presas em sua garganta e rasgando-as cada vez mais, sentindo o osso de seu pescoço e o quebrando nos dentes enquanto rolavamos no chão, ate que o mesmo parou, quieto e eu me levantei olhando para o corpo cuja a cabeça estava quase arrancada, segura apenas por um pedaço de pele do pescoço.
Olhando ao redor soltei um alto rugido, exatamente pra chamar a atenção e notei satisfeito varios olhares de medo em minha direção e logo dois membros da irmandade me atacavam, ainda um pouco amedrontados e assim pulei no primeiro e cravei meus dentes em seu pescoço, rasgando-o e deixando ele morrer de emorragia.
Logo me viro para ver o outro tentabdo me acertar com uma facada, desviando por pouco, soltando um rosnado e pulando contra ele, rasgando a pele de seu braço com as garras, o que fez ele largar a arma e com os dentes abri seu abdomem.
Me virei para os demais que vinham me atacar e me lancei contra eles, sempre mantendo proximidade a Anne, para matar qualquer um que fosse atacá-la, e abrir espaço para ela levar a garota desmaiada para um lugar seguro.
Marcio Oliveira- Transformista
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Re: Salão de Festas
EI! Todo mundo de pé! Tem uma luta acontecendo na festa! A gente tem que ir pra lá! AGORA!
Gritei do corredor, indo pra sala. Pouco depois, os lobisomens começaram a sair dos quartos, caras de sono ou ligados demais ou com alguma garota. Mas gostaram de ouvir sobre a luta, estavam animados e prontos pra ir. Até algumas das garotas quiseram ir também, para ajudar. Contei mais ou menos umas 20 pessoas, um bom reforço.
Saímos de lá e, nos transformando, chegamos mais rápido ao salão. A maioria deles entrou, e eu também estava quase entrando, quando olhei para o lado e vi Sarah lutando. Nunca havia visto ela assim, com tanta vontade. Ela era bem boa, um pouco atrapalhada, mas melhor que muita gente. Parei de correr assim que notei o por quê de tanto empenho: alguns alunos dos primeiros anos estavam tentando fugir, mas os membros da IN não deixavam, então eles estavam morrendo, aos montes, por não terem como se defender. Sem pensar duas vezes, coloquei-me ao lado da manipuladora e começamos a lutar juntos, eu alternando entre lobo e humano.
Chegavam cada vez mais caras, mas, não sei como, Sarah e eu, de repente, nos vimos livres de todos eles. E demos as direções para os pirralhos fugirem e se esconderem. Foi na hora certa, porque começaram a chegar mais membros da IN ainda, só que nós estávamos muito esgotados, por isso puxei-a para um lugar escondido e a gente meio que se jogou no chão.
Como é que a gente acabou com eles? Não sabia que você lutava assim!
Brandom Stark- Administrador
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Re: Salão de Festas
Abro os olhos aos poucos e vou piscando até conseguir ver tudo ao redor com nitidez. O que não acontece por um tempo. Minha cabeça dói muito, a pancada foi muito forte. Eu sinto como se tivesse acordado de um coma, ainda dormente. Não consigo fazer movimentos bruscos, por isso vou sentando devagar. Devagar de mais. Vejo Anne perto de mim, que suspira aliviada ao me ver de olhos abertos. Olho ao redor, vendo as lutas. A mais próxima de mim é a de um transformista que reconheço, já vi ele pelo campus, mas não lembro direito do nome dele, só sei que começa com M. Tudo é uma confusão. Volto meu olhar para Anne, já que sabia que não estava em condições de ajudar ninguém a lutar. O garoto... Cadê o garoto? Levanto com cuidado, me apoiando no braço da Anne. Respiro fundo, fecho os olhos e me concentro. Uso as sombras para recuperar minhas forças, e me sinto um pouco melhor. Quem diria que uma batida... bem, a culpa é minha, mas mesmo assim não foi nada legal. Preciso praticar luta mais vezes se quero ser uma guardiã. Abro os olhos me sentindo um pouco melhor depois da ajuda que peguei das sombras. Preciso dizer que isso é a melhor parte de ser uma filha das sombras. Volto minha atenção para a minha melhor amiga. Eu... não estou forte suficiente para lutar. Ou ficar em pé por muito tempo. Aquele maldito membro da IN. | Let's fight let's win let's give our best Taggeds: Salão de Festas Lyrics: Where is the Love? |
Última edição por Katherine Killer Drummont em Sex Jan 16, 2015 8:59 pm, editado 1 vez(es)
Katherine Killer Drummont- Administrador
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Re: Salão de Festas
Marcio estava lutando muito, bem machucado, mas aguentando firme. Como todos naquele salão, aliás. Ele me diz para tirar Kath daqui, enquanto ele nos escolta. Por um momento, penso que ele não conseguirá, pois é muito novo e está tão acabado quanto eu, mas então vejo seu olhar de determinação e afasto esses pensamentos. O garoto iria conosco também, embora estivesse bem assustado com a faca que o transformista havia lhe entregado muitos antes de ser atacado. Vejo Marcio voar para um canto e ouço-o gritar para mim ir levando minha melhor amiga. Estou cansada, por isso o máximo que posso fazer é arrastá-la. Logo depois, o transformista já está conosco de novo, o garoto também está empunhando sua faca inutilmente do outro lado. Estou sendo escoltada para fora. Não presto atenção em todo o esforço que os garotos ao meu redor estão fazendo e apenas uma vez tenho que enfiar a adaga na orelha de uma mulher que estava perigosamente vindo em nossa direção. Concentro-me em tirar Kath daqui.
Quando estamos quase na porta, ela acorda. Parece um milagre! Eu paro de andar na mesma hora e ignoro prontamente sua pergunta pelo garoto, ela está desorientada e fraca. Temos que nos afastar desse lugar. Ajudo-a a se levantar e vejo-a recorrer às sombras para conseguir alguma resistência. Ela diz que não está forte e que não conseguirá ficar de pé por muito tempo.
Estamos quase lá, Kath. Só mais um pouco... Aguenta firme.
E então chegamos ao lado de fora. Respiro fundo e fico meio surpresa ao perceber que não tem ninguém aqui, nenhuma luta. Minha surpresa dura apenas o necessário para que eu veja-os: mais membros da Irmandade, vindo aos montes, com sede de sangue. Estamos perdidos. No último momento, um par de mãos me segura e me arrasta dali, enquanto alguém pega Kath no colo e vem atrás de nós. Somos levadas para trás de uma árvore particularmente grande. Marcio e o garoto estão ali também, exaustos, com a respiração entrecortada, mas vivos. Olho para nossos salvadores e sou surpreendida de novo ao ver Sarah Hart e Brandom Stark.
Nossa, obrigada!
Digo, aliviada, e, por um momento, ninguém diz mais nada. Ficamos observando os membros da IN recém chegados passando correndo por nós, tão perto, porém ainda assim não nos vendo, e entrando no salão. Então mais gritos.
Anne Laurousen- Administrador
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Re: Salão de Festas
Nunca lutei assim em minha vida. O que me mantinha em pé e me movia eram todas as cenas que eu via ao meu redor, eram as crianças desesperadas por não terem como sair daqui. Como eu havia dito que fizessem. Isso me fazia matar, sem pensar duas vezes. Mas isso estava me esgotando também, agora fisicamente. Nem tentava usar o ar, sabia que o elemento não me responderia, não havia usado-o para coisas dignas nessa noite. A princípio, quando ele se juntou a mim, não notei. Só fui me dar conta de que alguém estava me ajudando quando caí no chão, empurrada por uma mulher, e ela se lançou sobre mim com um punhal nas mãos. No momento seguinte, eu estaria morta. Mas o que aconteceu foi ao contrário, ela caiu no chão, paralisada depois de uma mordida certeira de um lobo. Era um lobo incrível e enorme, um belo ajudante. O problema é que eu morria de medo de lobos, mas vi ele se transformar, na minha frente, em Brandom Stark. Um dos dois caras pelos quais eu fui perdidamente apaixonada nos primeiros anos de Acampamento. Ele me ajudou a levantar e me deu as costas segundos depois. Os gritos das crianças ao meu redor me tiraram do transe e, sacando outra adaga, voltei à luta.
Não sei quanto tempo se passou, alguns minutos, ou horas inteiras, mas, de repente, não havia mais ninguém com que lutar. Só um bando de crianças desoladas, perdidas, olhando com admiração para Brandom e eu. Elas haviam visto mortes demais aquela noite. Explicamos rapidamente que deveriam voltar para seus dormitórios, ou para o dormitório mais perto, ou simplesmente para um lugar seguro, e tivemos que gritar com eles para que corressem. Na verdade, Brandom gritou. Eu só fiquei ali parada, observando-os correrem e rezando, mesmo, para que não fossem pegos. Para que se salvassem. Até o lobisomem me puxar para um lugar escondido, atrás de uma imensa árvore, e me obrigar a deitar no chão. Estavam chegando mais membros da Irmandade Negra. Ele tinha salvado a minha vida, de novo. Ouço-o perguntar como conseguimos acabar com todos aqueles, surpreso por não saber que eu era uma boa lutadora. Tudo isso me intrigava também. A vitória. A luta.
Em vez de responder de imediato, fico olhando para frente e vejo sair de dentro do salão quatro pessoas, dois garotos e duas garotas, da posição em que estamos, não consigo enxergar seus rostos. Uma delas está ferida e apoiando-se na outra, os garotos estão ofegantes. Acho que passaram por muita coisa para conseguirem sair... Dou um pulo e corro até eles. Não penso nas consequências, só torço para que eu tenha tempo de trazê-los até ali. Ouço Brandom xingar muito atrás de mim e sair correndo também. Agarro uma das garotas, a que não está ferida, e chamo a atenção dos garotos para que venham atrás de mim. Vejo exatamente quando eles me reconhecem e suas expressões se suavizam. Pelo canto do olho, sei que o lobisomem está trazendo a outra garota no colo. Alcançamos a árvore um segundo antes dos membros da Irmandade passarem correndo por nós. Uma das garotas agradece, mas não estou prestando atenção nela. Estou olhando todos aqueles caras que entram no salão, para matar mais, assustar mais, infernizar mais. Estou ouvindo todas aquelas pessoas inocentes dentro do salão gritarem, exaustas, desesperançosas.
Deixo a minha própria exaustidão tomar conta e então choro. Começo a chorar em silêncio, desejando estar em qualquer lugar do mundo, menos aqui. Desejando que isso não estivesse acontecendo. As lágrimas caem e eu estou chorando por todos os que matei essa noite. Choro por ter que ver, repetida em minha mente, a visão daquele homem agonizando, sem ar para respirar, morrendo diante dos meus olhos. Desejo, com todas as minhas forças, que aquelas crianças tenham encontrado algum lugar, que estejam seguras. Desejo, mais do que em qualquer momento dessa noite, que tudo acabe.
Viro o rosto para que os outros não me vejam chorar e abraço as pernas junto ao peito. Desejando. Chorando.
Sarah Milles Hart- Administrador
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Re: Salão de Festas
Festa
Havia perdido as contas de quanto inimigos havia matado e tambem quantos ferimentos tinha por meu corpo. Toda aquela dor e cansaço. A unica coisa que me mantinha conciente era a adrenalina da batalha e a missão de ajudar Anne a levar sua amiga embora, amiga que acabava de acordar.
Ainda lutando para abrir caminho chegamos a porta do salão e enfim saimos, dando de cara com o lugar vazio, apenas com alguns corpos pelo chão. Suspirei de alivio ate notar o som de mais soldados da irmandade vindo para o combate.
Não tinha como sobreviver aquilo, mas talvez pudesse destrair alguns para que eles escapassem. Logo ia me concentrando para me transformar novamente em tigre pela ultima vez quando uma garota acompanhada de um lobisomem veio ao nosso encontro e puxou Anne, levando-a para uma arvore numa parte isolada e eu assim como o garoto a seguimos prontamente, ate o local em que ficamos escondidos.
Ainda sofria um pouco com a dor e sabia que não conseguiria me transformar novamente, de modo que apenas me sentei no chão descançando e sentindo o sangue correr por varias partes de meu corpo ate que ouço a garota que nos ajudara chorar. Ao que parece ela nunca havia participado da batalha, provavelmente estava sofrendo pelas mortes que causara.- Voce fez o certo. Isso que importa.- Dizia pra ela e logo me levantava, caminhando a passas lentos e falhos ate o garoto onde pegava minha adaga de volta e ia em direção a batalha mais uma vez. Talvez eu ainda conseguisse derrubar alguem, nunca se sabe.
Marcio Oliveira- Transformista
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Re: Salão de Festas
Espera um pouco, cara.
Digo, me levantando também. Ele estava bem cansado e esgotado, igual a todo mundo ali no grupo, não devíamos entrar na luta assim. Mas tínhamos que fazer isso, por isso olho ao redor e tenho uma ideia.
Olha só, devem ter muitos feridos ali dentro. Acho que a gente iria ajudar mais entrando no salão, pegando os feridos e trazendo para cá. Sarah podia ficar aqui, cuidando de Katherine, e nós podíamos tentar não chamar tanta atenção lá dentro. Só pegar os corpos e trazer aqui para fora.
Isso ajudaria a limpar lá dentro e, possivelmente, salvar muitas vidas. Nem todos os feridos devem estar mortos. Sarah era a mais esgotada de todos e, agora, olhando melhor, vi que estava chorando. Não entendi o porque, só me convenci que ela deveria ficar e cuidar dos feridos.
E aí? Topam?
Pergunto olhando para Anne e os dois garotos.
Brandom Stark- Administrador
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