Lago de Gelo

Pouring rain,

Aquele dia ia de mal a pior. Logo cedo eu percebera uma agitação por parte dos campistas. Parece que algo estranho acontecia nos arredores do bosque e isso estava preocupando a todos. Por todo lugar que eu passava, ouvia fofocas e rumores sobre maus pressentimentos e coisas do gênero.

Como se não fosse o suficiente, uma tempestade de proporções alarmantes começou a se formar e agora nos castiga com trovoadas, ventos cortantes e uma chuva interminável que ameaça alagar toda a extensão do acampamento e não, eu não estou sendo exagerado. Agora, aqui estou eu, no maldito Lago de Gelo, cercado por campistas assustados, fazendo perguntas a todo instante e criando teorias mirabolantes para explicar a misteriosa tempestade, que não cedia nem mesmo aos poderes dos manipuladores.

Eu já estava aborrecido desde cedo, não posso negar que também estava com aquele mau pressentimento, aquela sensação de que algo muito importante estava para acontecer, mas, confesso, se nada acontecer, e logo, vou morrer é de tédio mesmo.

Me aproximo da beira do lago, que como sempre, está congelado - fato que não me encoraja a tentar pisar sobre a camada de gelo, que me parece estranhamente fina para um lago que nunca descongela e especialmente, onde as pessoas gostam de patinar. Começo a desenhar com um graveto na superfície do gelo, apenas para passar o tempo. Parece que o passa-tempo funcionou, pois fiquei entretido o suficiente para não perceber que havia alguém do meu lado, provavelmente já há algum tempo.

- Ei, oi! E ai? Quando essa chuva vai parar? - Uma voz familiar me dispersa do meu estado de coma parcial induzido pelo tédio. Era Sarah. É claro, uma manipuladora do ar não podia deixar de estar presente, especialmente enquanto os manipuladores em geral tentavam parar a tempestade, um esforço em vão e claramente estressante, já que tentavam se concentrar em meio àquele caos. A forma como ela subitamente me perguntou sobre a chuva, me deu a impressão de que não queria realmente saber a resposta, talvez só estivesse tão entediada quanto eu.

Larguei o graveto com o qual eu desenhava e me levantei, passando minha mão sobre o desenho - que estava estranhamente parecido com minha marca de nascença -, apagando-o. Não pude deixar de sorrir, afinal, ela acabara de me salvar do tédio.

- Oi! Até que enfim alguém familiar por aqui! - Me sentei ao lado dela - Quanto à chuva, infelizmente não tenho a menor ideia, mas espero que em breve, não aguento mais ouvir teorias conspiratórias a respeito dela. - Percebi que Sarah estava tremendo de frio. Também, ensopada daquele jeito e sem nenhum casaco. Tiro minha jaqueta e seguro na direção dela. - Pegue, você está mais pálida do que o normal, vai acabar pegando um resfriado. - Ela parece incerta quanto a aceitar ou não. De qualquer forma, eu estava com uma camisa manga longa, enquanto ela estava de vestido. Certamente eu estava melhor agasalhado que ela, mesmo sem a jaqueta - Qual é, aceite! Se eu estivesse com frio com certeza não estaria na minha forma humana. Você precisa mais do que eu, acredite. - Ela não parece inclinada a aceitar. Afasto meu cabelo do rosto e coloco minha jaqueta nela, por cima dos seus ombros. - Assim está melhor. Agora, me diga você, o que acha dessa loucura toda? Me conte suas teorias mirabolantes, eu sei que já disse que estou cheio delas, mas parece que é a única coisa de que podemos falar neste momento.

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Pouring rain,

Ela finalmente aceitou o casaco, vestindo-o ao tempo em que respondia minha pergunta.

- O que eu acho de tudo isso? Péssimo. Parece que é outro daquele ataque que ocorreu no Black Castle, você ficou sabendo? Não tem o mesmo estilo, mas acho que a coisa toda não vai ficar só na chuva... - Sarah olhou, pensativa, para o céu, que continuava completamente negro, exceto pelos pontos luminosos que despontavam incessantemente de tempos em tempos, gerando clarões assustadores; os raios. Só então percebo que havia me distraído com o céu e não tinha respondido a pergunta...

- Sim, eu fiquei sabendo do ocorrido, minha mãe comentou comigo da última vez em que nos falamos, aparentemente ela tem alguns contatos dentro do Black Castle. Mas não sei muitos detalhes, apenas que houveram mortes. Mas acho que disso todos já sabem, afinal, escolheram um novo presidente. - Como sempre, cada frase que eu pronuncio parece não fazer qualquer sentido quando paro pra pensar.

Ela ponderou por um instante, ou talvez isso fora apenas impressão minha. Agora a conversa já não tinha aquele tom de divertimento e sim, de seriedade.

- Ou alguém no céu está muito bravo conosco, ou o lado negro do mundo mortal tem uns manipuladores bem melhores que nós... - Sarah comentou de forma sombria e dispersa, como se estivesse perdida em seus próprios pensamentos, como se tentasse adivinhar o que viria em seguida.

- Eu acho que vamos ter que esperar para descobrir. Mas o que quer que seja, não é nada bom. - Um trovão imenso irrompeu dos céus. Cerrei os olhos pela claridade e parecia que Sarah tinha dito algo, mas o que quer que ela tenha tentado dizer, foi abafado pelo imenso estrondo que o trovão causou, o que indicava que o local atingido ficava próximo, do contrário demoraríamos para ouvir o barulho.

A tempestade apenas piorava e o último trovão parecia ter mexido com os meus sentidos, pois eu estava mais tonto do que o normal e minha visão ainda se ajustava à ausência de claridade.

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Post: #015
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a mensagem

Ela queria outro ataque. Não sei exatmente o motivo, Ela não contou nem para mim. Mas algo maior vem por aí, está na cara.
Tirei meu vestido curto e meu salto alto(bem maior do que 18. Só idiotas usam salto menor que 18). Precisei usar minha capa gigante que O-D-E-I-O. Só uso coisas justas.
Estou irrevonhecível. Como eu, uma das únicas pessoas com estilo,usaria uma rasteirinha e uma capa ridícula da coleção passada?? Nunca! Bem, ou quase nunca. É para a Irmandade Negra.
Aproximo-me do Lago de Gelo, onde as pessoas encontram-se, espantadas com a tempestade fraca. Os manipuladores dEla estavam causando essa tempestade, e eles são os melhores. É impossível acabar com eles, assim como é impossível me derrotar.
Vejo três pessoas sentadas perto do Lago. Três pessoas que não suporto. O Ryan era metidinho e certinho de mais. Sarah era estudiosa e também certinha de mais. E não suporto o Casios. Essas três pessoas são perfeitas para mim atacar. Só gostaria de saber quem Dallas e Jason escolheram para atacar. E, novamente, a ordem de não matar. Tem algo estranho nisso.
Não sou bruxa, mas tenho meus truques. Não posso usar meu chicote e nem falar, mas preciso deixar um recado. Então vou gravar na pele.
Uso um arco e flexa. Estou atrás de uma árvore, escondida. Uso o arco e flexa para atacar Casios e Sarah. Não no coração, infelizmente, um pouco mais para cima. Deve ter doído. Não ligo. Tem Je La Lune. Ordenei para um manipulador criar um redemoinho ao redor dos dois que arcetei com a flexa, e agora, além da preocupação com a dor tem um furacão ao redor deles, impedindo-os de pedir ajuda, ou de outras pessoas ajudarem.
Saí de trás das árvores até onde Ryan estava, já em pé. Usando minha força e habilidade, deixei-o imobilizado no chão. Tirei uma faca e escrevi no braço dele, perfurando a pele e deixando marca com sangue.
Pessoas inocentes morrerão em breve. Pouco a pouco, conquistaremos o mundo sobrenatural, e vocês cairão. Não há como impedir
Ok, a frase era par ser menor, mas quanto maior for, mais dor ele vai sentir e melhor vai ser. Saio dali e vou para onde havia marcado de encontrad Dallaa e Jason depois do ataque.

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You're Toxic!

You're dangerous, I'm lovin' it!

Eu estava precisando de diversão. O lugar perfeito era onde todos estavam, todos os manipuladores gatos, manipuladores com sangues doces e gostosos e... viciantes. Não. Não. Não podia comer. Não pelas próximas 10 horas, daí completaria dois dias!!! Estava indo muito bem com meu recorde (já batido!), e só tinha precisado de uma balinha de cereja.
Paro no meio do lago congelado e olho ao redor. Nada de John, não era ele que eu procurava. Eu queria o amiguinho dele, como é que é o nome mesmo...? Ah, Jake. Mas ele não está em lugar nenhum! Tédio. Olho então para Daniel, o bruxo. Mudo completamente de posição: precisava de um cara assim para agora! Jake ia ter que esperar um pouco...
Vou até ele que está conversando com a famosa fantasminha ali e interrompo a conversa.
Vem aqui um pouquinho.
Puxo Daniel para um canto, longe de uma confusão que tinha se formado com uns três campistas. Algumas pessoas berravam, mas eu só puxei ele para longe da confusão, e o mais longe do meu pai possível. Aqui, o lugar perfeito.
Quer ficar, não quer? Ótimo.
Agarro e beijo ele. Simples, fácil e rápido. Um beijo quente, gostoso. Como eu precisava daquilo!

You're Toxic!

You're dangerous, I'm lovin' it!

Daniel se afasta e estou quase puxando-o de volta, quando vejo um cara com uma capa, que não me deixava ver seu rosto, e ele começa a me atacar. Lembro na hora das primeiras perguntas que o comandante me fez, na nossa primeira aula de luta. Eu respondi que iria para a cama com os dois caras. Pela voz deste que estava me atacando, eu também iria para a cama com ele, mas a voz não me era estranha... Ele pede ingressos para o meu próximo desfile. Amanhã, em Milão. Ia ter Pole Dance, e era para mim estar ensaiando com as outras, mas tinha escapado.
Ele era rápido e parecia fazer aquilo sem força nenhuma, eu me defendia com todas as minhas forças. Mas fui ferida, nos dois pulsos. Doia muito e sangue saindo do meu corpo me lembrava das comidas que não entravam nele há um bom tempo. Continuei lutando, mas atacando mais dessa vez, talvez porque ele estivesse deixando. Consigo chutá-lo na canela com força, mas acabo caindo no chão, com ele por cima de mim. Deitada no chão, viro a cabeça de lado, para não olhar diretamente para ele, e começo a chutá-lo com força, em todas as direções, num ato de desespero.
Na próxima vez fico com Pole Dance. É bem mais fácil, sexy e, embora você caia algumas vezes, dói menos. Só que fazia tempo que eu não caia, tinha pegado experiência, e aquela noite em Las Vegas com o John também tinha ajudado muito.

ENCERRADO

Pouring rain,

Após o último trovão, que me atordoara, Sarah havia gritado algo, alguma coisa que eu não pude escutar, olhei para o lado e percebi que Casios estava cercado por raízes e uma flecha estava cravada em uma delas. Logo em seguida outra flecha vem em nossa direção, rápida como um raio, mas não o suficiente para que eu não pudesse prever sua trajetória. Meus sentidos já estavam voltando e haviam se aguçado com a iminência de uma batalha, temo que a flecha acerte um dos pulmões de Sarah, por isso, empurro-a para o lado. Por sorte a flecha acaba acertando o seu ombro, mas ela cai pesadamente no chão, ferida e sem saber o que estava acontecendo.

Me afasto de ambos rapidamente, sei que sou certamente o próximo alvo. Tento calcular de onde a flecha veio, provavelmente de uma árvore, me lanço para o lado, me transformando, ainda no ar, em raposa. Sou pego por uma rajada de vento; parecia que um tornado havia se formado ao nosso redor. Bato nessa massa de ar e acabo tendo meu corpo ricocheteado pra parte de fora do redemoinho. Vou ao chão já na forma humana, atordoado novamente e acho que machuquei meu tornozelo.

Tento me levantar, mas minha perna não colabora, tudo continua girando e girando ao meu redor, não consigo mais ver Sarah ou Casios, tudo que vejo é o pouco de verde que apareceu abaixo do gelo que estava acumulado, mas que se espalhou quando cai e um par de botas. Uma figura claramente feminina - pela forma de andar e obviamente pelo contorno do corpo e sua estatura - vinha em minha direção, olhei para cima para tentar reconhecê-la mas a mesma tinha sua face coberta por um capuz.

Me levantei, ainda que cambaleando, tentava manter minha visão em foco, o que estava realmente muito difícil. Tentei tomar uma postura defensiva, recuando um pouco e mantendo meus braços à frente do corpo. A figura se aproximou de forma ágil, me dando um chute no peito. Com um grunhido de dor eu me desequilibrei e recuei mais ainda, quase caindo. A encapuzada então me deu uma rasteira de forma extremamente teatral, como se tudo aquilo estivesse tão fácil que ela decidiu pelo menos o fazer com estilo. Caí pesadamente no chão, gelo e terra se espalhando ao meu redor e sujando minha roupa. Meu peito subia e descia, tentando puxar ar, mas a quantidade que entrava não parecia ser o suficiente. Tentei erguer-me novamente, arfando e sentindo uma dor lascinante no peito. Vi um vulto ao meu lado e subitamente o mesmo aproximou-se, me imobilizando e sacando uma faca do cinto.

Não havia nada que eu pudesse fazer, a figura nem ao menos se deu ao trabalho de me impedir de gritar. Ela cortava meu braço lentamente, tomando cuidado com alguma coisa, a dor era tanta que eu nem conseguia distinguir o que ela estava fazendo. Eu tentava gritar mas a falta de ar só permitia que um fraco grunhido de dor saísse de minha garganta. Por fim percebi que quem quer que estivesse ali já havia ido embora, meu braço estava sangrando muito, devido aos vários cortes que estavam abertos. Eu estava perdendo muito sangue, acho que quebrei uma ou duas costelas - por isso a falta de ar - e meu tornozelo estava no mínimo torcido ou deslocado; uma luxação era bem provável. Minha visão estava embaçada, água caia incessantemente do céu, espalhando meu sangue, que tingia o gelo de vermelho. A última coisa que vi foram vultos se aproximando e então, finalmente, fiquei inconsciente, gritos de horror ainda podiam ser ouvidos, ecoando ao fundo.

- Encerrado ou Continua na Enfermaria (Esperando post do Casios e da Sarah -

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lembranças amargas e ataque - @

ENCERRADO

You're Toxic!

You're dangerous, I'm lovin' it!

Quando o cara sai de cima de mim, depois de ter chegado mais perto ainda por causa de um soco que Daniel deu, o meu professor preferido (só que não) cai em cima de mim. Antes de ir embora, o cara ainda joga a adaga em nós, mas, com a sorte que eu estava, sou a atingida. De raspão, numa das mãos, mas não por isso é menos dolorido. Os cortes nos pulsos já estavam quase completamente fechados, é por isso que eu amo a pele perfeita dos vampiros! O comandante estava em cima de mim, nós estávamos muito afastados de todo mundo, as árvores nos cercavam... Vou empurar ele, mas paro no meio do ato, quando o encaro. Olho no olho, ele não era tão horrível assim. Tinha um charme, bonito ao seu modo. Ainda precisava de diversão... Por que não com um cara mais velho? Puxo-o pela camiseta e o beijo. Normalmente, eu viraria o jogo e ficaria com meu corpo por cima, mas não hoje. Deixaria ele ficar por cima. Não sei, realmente, como ele está solteiro. Não com um beijo desses.

lembranças amargas e ataque - @

You're Toxic!

You're dangerous, I'm lovin' it!

É claro que o Sr. Perfeito me afasta. Só que mais gentil do que eu esperava que ele fizesse. Ele diz que é errado: aluna e professor. Eu sei! Por isso fica mais e mais emocionante!
Qual é! Você gostou!
Digo, analizando a expressão dele.
E não tem ninguém aqui. E ninguém vai saber. E eu não me importo se é errado. E é divertido! Lembra do que eu disse sobre diversão?!
Ele precisava, urgentemente, se divertir mais! Podia continuar deitada na grama meio congelada, mas levanto e faço-o levantar também.
Não diga não, de novo. Minha vez de te ensinar algumas coisas. Primeiro, você me abraça, pela cintura. Assim.
Passo os braços dele ao redor da minha cintura e passo meus braços ao redor do pescoço dele.
Ótimo. Agora, nós nos olhamos e vamos chegando mais perto um do outro, e mais perto, e...
Outro beijo. Mil vezes melhor que o primeiro! Minha opnião sobre ele estava quase mudando. Bem quase.

You're Toxic!

You're dangerous, I'm lovin' it!

Ele me afasta de novo, só que dessa vez com um sermão também. Tem certeza que é só amigo do meu pai, e não irmão gêmeo? Nem todo mundo leva tudo na brincadeira, com certas coisas não se brinca... Blá-blá-blá. Descobri que ele é do tipo romântico, querido e daqueles que deixaria a maioria das garotas apaixonadas. A maioria, não eu.
Sabia o que ele estava pensando: eu era uma vadia, ficava com todos, provocava, só pensava em me divertir, usava roupas pretas e coladas... Fazer o quê? Ele estava certo. Por sinal, o corte em meu ombro já tinha se fechado, mas tinha restado um pouco de sangue no meu ombro. Limpo o melhor que podia e coloco o casaco de terninho, por cima do top. Meu pai não tinha visto minha roupa de hoje, senão provavelmente eu receberia mais uma advertência e mais um sermão.
É óbvio que nem tudo é só diversão. Por sinal, tenho que ir trabalhar agora.
Tive uma ideia repentina e meio maluca.
Olha... Acho que nem tudo está perdido com você. Pode ser trabalho para mim, mas você vai gostar, vai se divertir! Vem comigo. Que tal?
Que homem não iria se divertir em um ensaio de Pole Dance com as modelos da Victoria's Secret?! Nunca tinha convidado nenhum cara para ir antes, mas é que nenhum precisava... Não tanto como o comandante. Uau. Eu estava sendo legal com alguém? Isso era loucura!